Após dizer que preferia tomar um tiro ao votar em Lula ou Bolsonaro, Tiago Leifert usou suas redes sociais, nesta terça-feira (07), para justificar a afirmação.
Na ocasião, o jornalista questionou o motivo de não poder expressar suas opiniões a respeito da política brasileira.
“Lá vamos nós de novo, cá estou eu, minha vida virtual não está muito legal e tem sido bem chata desde sexta-feira passada, quando saiu uma entrevista minha em um podcast chamado ‘Cara a Tapa’. Minha vida real está absolutamente normal, como sempre, nada aconteceu”, começou ele, por meio de um vídeo publicado em seu Instagram.
Na sequência, Tiago, que deu entrevistas para o podcast em questão, para o programa “Bola da Vez” e para o “Fala, Brasólho”, afirmou que suas falas foram tiradas de contexto.
“Eu cometi um erro grave, eu falei como eu penso politicamente. Eu falei o que vou fazer em caso de um segundo turno entre os dois candidatos que estão em primeiro lugar nas pesquisas. Eu disse que não voto em nenhum dos dois, só isso que eu falei”, prosseguiu.
O ex-Globo disse ainda que passou a receber diversas ofensas.
“Desde então, fui chamado de covarde, imbecil, burro, falaram que eu não sei nada sobre a vida, que preciso aprender. Mas queria pontuar algumas coisas: por que eu não posso falar o que penso?”, perguntou.
Por fim, Leifert disse que as pessoas não aceitam mais pensamentos diferentes”, e mandou um recado para os haters.
“Sei que não vai adiantar, sei que eu vou continuar sendo chamado de burro porque não estou entendendo nada, mas confia em mim, eu estou. O que estou querendo dizer é: se você acha que a democracia está sob ameaça, você não pode defender a democracia se transformando você também em uma ameaça a ela”, concluiu o pai de Lua.