Por conta da pandemia, Thaila Ayala terá que passar o dia deu seu aniversário, próximo dia 14, longe das pessoas que ama. Como forma de dividir os sentimentos com os seguidores, a atriz compartilhou, na última quinta-feira (2), um desabafo sobre a situação.
“Falta pouco para eu completar mais uma volta ao sol. E me bateu uma dorzinha no peito por saber que vou passar sem os meus queridos por perto, sem muitos beijos e abraços apertados. Mas o que mais pensei hoje, foi no tempo que eu perdi por ‘não gostar’ de aniversários. Eu sempre sumi no dia, nunca atendi o telefone, chorava feito criança em qualquer música de ‘parabéns pra você’ que ouvia. Quantas vezes eu me escondi em festas de amigos na hora do parabéns pra chorar longe”.
Para continuar, explicou o motivo de, um dia, não ter gostado de celebrar o próprio aniversário.
“Depois de muito tempo, muita análise, muito Deus na minha vida eu fui entendendo que não é que eu ‘não gostava’ de aniversários, eu tinha medo, medo de esperar por aquele bolo que muitas vezes não chegou na minha infância, medo de sofrer com as expectativas tantas vezes frustradas na minha infância, medo do telefone não tocar como tantas vezes não tocou, medo do carinho, medo do amor (que eu nunca soube receber), eram tantos medos que demorei tempo demais pra eu entender a dádiva de comemorar um ano de vida ao lado das pessoas que tem amor pra me dar”, continuou.
Por fim, aproveitou para fazer uma reflexão e deixou um recado aos fãs.
“Não importa quantas pessoas, ou qual o tipo de comemoração que você faça, o importante mesmo é a gratidão por mais um ano de vida e por ter alguém segurando a sua vela e de preferência sua mão. Quanto tempo eu perdi por medo, o medo já me paralisou tanto nessa vida que vocês não têm noção e hoje eu daria tudo pra voltar atrás e fazer um bocado de coisa diferente. Mas o tempo não volta atrás. Então eu tento aproveitar tudo o que tenho pela frente, às vezes até me atropelo. Mas levando sem medo de tropeçar de novo, porque hoje eu aprendi que não importa os tombos o que importa é não ter medo de levantar e continuar a caminhada. Sempre em frente! E sempre com Deus ao meu lado!”.