Quem aí lembra do fatídico dia 30 de agosto de 2001? A televisão brasileira parou para noticiar que o maior apresentador de auditório do país havia sido sequestrado. Tudo começou quando Silvio Santos, que morreu nesta xxxx-feira (xx), foi feito de refém em sua própria casa, um dia após o fim do sequestro de sua própria filha, a hoje apresentadora Patrícia Abravanel.
Na época, a polícia identificou o líder da quadrilha responsável pelo crime: Fernando Dutra Pinto, que comandou o sequestro da jovem. O criminoso chegou a pedir R$ 7 milhões de resgate, mas ela acabou sendo libertada uma semana depois. As autoridades, então, não sabiam do paradeiro de Fernando até o segundo refém ser feito: o próprio Silvio.
COMO FOI?
De acordo com o site Aventuras na História, o criminoso cortou o fio que alimentava a segurança elétrica da mansão e entrou, por volta das 9h da manhã, fazendo a família de refém, as 9h da manhã. Na sequência, permitiu que as mulheres saíssem, mas manteve Silvio Santos preso dentro da casa. Na ocasião, ele estava fazendo exercícios na academia da mansão.
Na manhã em que tudo aconteceu, Ana Maria Braga anunciou a notícia durante seu programa ‘Mais Você’, na Globo: “A informação é quase inacreditável, mas a polícia de São Paulo acaba de dizer que o sequestrador Fernando Dutra Pinto, aquele que liderou a quadrilha que sequestrou a filha de Silvio Santos, refugiou-se na casa do apresentador.”
VERSÃO DO CRIMINOSO
Segundo Fernando Dutra Pinto, sua família estaria sendo perseguida injustamente por um crime cometido apenas por ele e seu irmão, Esdras. Por este motivo, ele quis entrar em contato com Silvio Santos.
Mais tarde o autor Elias Awad escreveu um livro chamado ‘Fernando Dutra Pinto: Você Acredita Em Mim?’, em que ele entrevista o criminoso, que revelou detalhes do sequestro que parou o Brasil.
Para o livro, Fernando afirmou que o apresentador o acalmou durante todo o processo e que ambos chegaram a conversar sobre vários assuntos. Inclusive, ele contou que Silvio chegou a oferecer advogados e um emprego para quando ele saísse da cadeia.