A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (28), a primeira morte por sarampo na cidade de São Paulo. A informação foi divulgada no SP1, da Globo, e confirmada pelo portal UOL. A vítima foi um homem de 42 anos que nunca havia tomado a vacina.
A baixa cobertura de proteção contra sarampo, caxumba e rubéola no Brasil, sobretudo no estado de São Paulo nos últimos anos, pode ser uma das razões do atual surto da doença no estado, cujos primeiros casos apareceram em março deste ano.
O sorotipo circulante entre os paulistas é o D8, presente em países da Europa. Diante deste cenário, é provável que o vírus do sarampo tenha sido reintroduzido em São Paulo a partir de casos provenientes daqueles países e menos provável que esteja relacionado aos casos importados da Venezuela, que levaram a um surto nos estados do Amazonas e Roraima em 2018.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte.
De acordo com o balanço da Secretaria da Saúde, divulgado na semana passada, o estado tem 2.457 casos da doença, sendo 66% na capital paulista, o que equivale a 1.637 pessoas contaminadas pela doença.
VACINA
O sarampo pode ser evitado com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Até os 29 anos, a recomendação é tomar duas doses do imunizante. Entre 30 e 59, a pessoa deve ser vacinada uma vez. Para quem não sabe se já tomou o número adequado de doses, a orientação é se imunizar.
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