Joice Hasselmann (PSL-SP) deu uma entrevista em formato live ao DCM, na última sexta-feira (2), contando que o Presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), teria dito para ela que “se eu tomasse uma facada, ganhava” 15 dias antes do atentado em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018.
De acordo com a deputada federal, a conversa teria acontecido quando ambos ainda eram aliados e ela o acompanhava em algumas viagens durante a campanha eleitoral. Na ocasião, eles estavam cumprindo agenda no interior de São Paulo. Preocupada com a grande quantidade de pessoas que cercavam Bolsonaro, ela alega que o orientou a usar colete de segurança.
“A gente entrou no carro e ele olhou pra mim assim e eu falei: ‘olha, você tem que tomar cuidado, muita gente, questão de segurança’, ai ele falou assim: ‘olha, se eu tomasse uma facada, eu ganhava a eleição’. Ele usou essa frase acho que uns 10, 15 dias antes. E eu falei: ‘ah, fica quieto, vira essa boca pra lá’”, contou na live.
Hasselmann disse também que chegou a estranhar o dia em que Bolsonaro levou a facada durante a campanha eleitoral na cidade mineira. “Primeiro, o número de policiais no entorno dele, a célula que a gente chamava, tava reduzido, tinha metade do número de policiais.”
A deputada contou que o militar não estava com a célula completa no dia em que tomou a facada. “E algumas pessoas que geralmente estavam naquele momento da campanha do lado dele, como o Bebianno e eu, nós não fomos comunicados dessa agenda. E outra coisa que a gente estranhou foi que, mesmo não tendo a célula, ele está em cima do ombro de alguém”, afirmou.
SEM RESPOSTAS
Por fim, Joice disse também estranhar não haver uma resposta para quem foi o mandante do atentado. “Quem foi que contratou o Adélio? Porque a polícia federal está de baixo do guarda-chuva do presidente e ele chegou a interferir na polícia. Essa resposta deveria ter aparecido há muito tempo”, concluiu.
Adélio Bispo de Oliveira foi absolvido do ataque contra Bolsonaro por ser considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos atos que praticou. A pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.
Joice Hasselmann (PSL-SP) deu uma entrevista em formato live ao DCM, na última sexta-feira (2), contando que o Presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), teria dito para ela que “se eu tomasse uma facada, ganhava” 15 dias antes do atentado em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018.
De acordo com a deputada federal, a conversa teria acontecido quando ambos ainda eram aliados e ela o acompanhava em algumas viagens durante a campanha eleitoral. Na ocasião, eles estavam cumprindo agenda no interior de São Paulo. Preocupada com a grande quantidade de pessoas que cercavam Bolsonaro, ela alega que o orientou a usar colete de segurança.
“A gente entrou no carro e ele olhou pra mim assim e eu falei: ‘olha, você tem que tomar cuidado, muita gente, questão de segurança’, ai ele falou assim: ‘olha, se eu tomasse uma facada, eu ganhava a eleição’. Ele usou essa frase acho que uns 10, 15 dias antes. E eu falei: ‘ah, fica quieto, vira essa boca pra lá’”, contou na live.
Hasselmann disse também que chegou a estranhar o dia em que Bolsonaro levou a facada durante a campanha eleitoral na cidade mineira. “Primeiro, o número de policiais no entorno dele, a célula que a gente chamava, tava reduzido, tinha metade do número de policiais.”
A deputada contou que o militar não estava com a célula completa no dia em que tomou a facada. “E algumas pessoas que geralmente estavam naquele momento da campanha do lado dele, como o Bebianno e eu, nós não fomos comunicados dessa agenda. E outra coisa que a gente estranhou foi que, mesmo não tendo a célula, ele está em cima do ombro de alguém”, afirmou.
SEM RESPOSTAS
Por fim, Joice disse também estranhar não haver uma resposta para quem foi o mandante do atentado. “Quem foi que contratou o Adélio? Porque a polícia federal está de baixo do guarda-chuva do presidente e ele chegou a interferir na polícia. Essa resposta deveria ter aparecido há muito tempo”, concluiu.
Adélio Bispo de Oliveira foi absolvido do ataque contra Bolsonaro por ser considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos atos que praticou. A pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.