Renata Vasconcellos sempre mostra muito profissionalismo ao apresentar o ‘Jornal Nacional’. Durante o ‘Altas Horas, exibido na noite do último sábado (11), a âncora falou sobre como tem sido a cobertura da pandemia do novo coronavírus e a sensibilidade com os fatos.
“A televisão ao vivo é muito transparente. Por mais técnica que nós tenhamos, tem muita emoção e eu, particularmente, transbordo emoção”, iniciou ela.
A jornalista afirmou que mesmo não inferindo na notícia, a sensibilidade faz parte. “Somos seres humanos, então, às vezes, uma pausa, um respiro, uma voz embargada, não são conscientes, fazem parte. Aprendi que isso faz parte da empatia. Não somos robôs, somos humanos também. Essas eventuais emoções que vêm sem pensar fazem parte”, explicou.
Desde o início da pandemia, a rotina de Renata mudou e foi além do uso de máscaras como medida protetiva à Covid-19.
“Nosso cotidiano, talvez, tenha mudado um pouco. O ritmo de trabalho está mais intenso. Estamos com uma equipe mais reduzida, evitamos viagens, entramos no esquema de plantão, estamos trabalhando nos feriados. A gente tem a noção de responsabilidade e da importância do momento que estamos vivendo. Levar a notícia com a seriedade e precisão”, disse.
A âncora também comentou sobre as milhares de mortes por coronavírus. “Apesar desses números diários, a gente tem a consciência que não são números frios, são pessoas, somos nós, brasileiros”, destacou.
“A gente precisa não só levar a informação, às vezes dura, mas necessária, e as pessoas querem essa transparência. Seja qual for a notícia, boa ou ruim, é importante que a gente passe os fatos. Ao mesmo tempo, é muito importante que a gente lembre que são vidas que morreram por causa do novo coronavírus”, declarou.
Renata Vasconcellos está à frente do ‘Jornal Nacional’ desde 2014.