Regina Duarte usou as suas redes sociais, na última quinta-feira (4), para falar sobre a sua passagem na Secretaria da Cultura. A atriz deixou o cargo no dia 20 de maio.
No Instagram, a artista compartilhou um clique em que aparece com a bandeira do Brasil atrás e, na legenda, ela revelou que aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro por amor ao país e por confiar no atual governo.
“…E por falar em Cultura… Aceitei assustada o convite para a missão. Aceitei por amor ao meu país, por paixão irrefreável por arte e cultura, por confiança no governo Bolsonaro. Aceitei porque muita gente, muita gente mesmo, quando cruzava comigo, em qualquer lugar, com o olho brilhando de esperança, dizia: “Aceita, Regina”!”, começou.
Regina ainda falou, na sequência, que percebeu tarde que o seu projeto era inviável:
“Minha inexperiência em gestão pública foi crucial para que eu descobrisse, até com certo atraso, que o Projeto de Cultura com que sempre sonhei era inviável, porque eu estava enredada num universo muito mais preocupado com Ideologias do que com Cultura. As pressões cotidianas de gente que desconhece a máquina da administração pública foram companheiras constantes”.
Ela ainda lamentou pelas pessoas que torciam contra a sua gestão: “Sempre me pareceu nítido que havia uma torcida nas mídias, nas redes sociais para que a minha gestão não se consolidasse. E sigo Secretária. Não me permito sair deixando incompletas lutas e conquistas para o Setor Cultural. Um exemplo? A Convocação pelo Ministério do Turismo, da reunião do Conselho Gestor da ANCINE para que o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) seja liberado. Editais que darão novo fôlego à Cultura Brasileira serão novamente possíveis”, garantiu.
Por fim, Regina revelou que está preparando um vídeo onde mostrará tudo o que fez durante o período em que esteve na Secretaria de Cultura.
“Trabalho ainda na edição de um vídeo com textos e imagens que falam do Projeto de Cultura que pude construir com minha Equipe. Não foi pouca coisa. Em breve vou ter a alegria de comunicar as ações que minha passagem pela Secretaria Especial da Cultura deixa como legado a quem me suceder”, concluiu.