Paulo Ricardo contou mais detalhes sobre a volta da turnê ‘Rádio Pirata – 35 anos’, que foi apresentada em 1985 com direção de Ney Matogrosso. O cantor afirma que a produção retoma a atração dos anos 80 nos mínimos detalhes.
“Foi um pedido do público reproduzir aquele momento mágico exatamente como antes. Por isso, teremos até os canhões de raio laser. Só não usarei corte mullet nem ombreiras (risos)”, falou ao jornal Extra nesta quinta-feira (5).
O artista afirmou que a nova turnê contará com o repertório musical de sua antiga banda RPM.
No começo do ano, Paulo abriu uma ação judicial contra os ex-companheiros de grupo que se apresentam atualmente com o vocalista Dioy Pallone mas mantém o nome do antigo conjunto.
Quando questionado a respeito da atual turnê da banda, o carioca não escondeu o seu descontentamento: “Fico triste com a situação, mas sinto muito, principalmente, por quem vê o anúncio do show deles e acha que eu vou estar lá”.
Durante um bate-papo no programa ‘Pânico’, exibido pela Rádio Jovem Pan, na tarde desta quinta-feira (5), o cantor de 56 anos falou mais sobre como se sente com o fim do RPM.
“Banda é um grupo de jovens. Bandas acabam. Naquele momento da juventude você vive em função daquilo. Ela é o seu maior interesse, prioridade total. Mas o normal é que as pessoas cresçam, casem, tenham filhos… A banda deixa de ser a coisa mais importante da sua vida”, afirmou.
Paulo Ricardo ainda comparou a situação com a saída de John Lennon do grupo britânico The Beatles: “Dura uns dez anos… O normal é acabar. Olha o gênio John Lennon, foi fazer pão! Tirou cinco anos para não fazer nada”, finalizou.
[[iframe width=”770″ height=”400″ src=”https://www.youtube.com/embed/Ydg-N7EUKXU” frameborder=”0″ allow=”accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture” allowfullscreen]][[/iframe]]