Patrícia Pillar completou 60 anos de vida. Ela revelou em entrevista à Quem, a sua ligação com os personagens, mesmo após as gravações. “Não desligo assim imediatamente, como um botão. Tem coisas que ficam com você para sempre”, diz.
“Os 60 chegaram! Agora, mais do que nunca, eu quero aproveitar cada momento da vida! E viver, para mim, é me deixar levar pelas surpresas e pelo mistério. Também é continuar ao lado da liberdade, da igualdade e da preservação da natureza! Sou grata demais pela meu caminho até aqui, por tanta gente que conheci, por tantos amigos que fiz, por minha família amorosa, pelos lugares que andei, e pelos personagens que me ensinaram tanto. Agradeço a Caetano, Gil, Bethânia, Chico, Gal, Tom, Milton, Roberto e Rita pela inspiração. Torço para que essa nova década venha com muita saúde, discernimento e paz!”, escreveu nas redes sociais.
ICÔNICA
Ainda para a marca da Editora Globo, ela relembrou alguns de seus trabalhos mais icônicos e detalhou a importância que eles tiveram em sua vida. “Como Flora [A Favorita], o autor João Emanuel (Carneiro) propôs um jogo muito interessante. O jogo era justamente brincar com o público no sentido de subverter e surpreender. Quando todos achavam que a Flora fosse a heroína, o autor revelou que ela era a grande vilã da história.”
“Tenho muito carinho pela personagem Luana [Rei do Gado] uma mulher simples e forte que viveu uma linda história de luta e amor” e continua “Tenho carinho especial pelas cenas de embate com o personagem do Raul Cortez e pelas cenas comoventes com Lolita Rodrigues. Era o auge da lambada e gravei bastante com o Maurício Mattar”, fala sobre ‘Rainha da Sucata.
“Foi minha primeira novela [Roque Santeiro]. Já tinha feito teatro mas não sabia nada de tv. Fui acolhida por grandes atores como Lima Duarte, Regina Duarte, Luis Armando Queiroz, Ewerton de Castro e pelo grande diretor Paulo Ubiratan. Um privilégio!”