Papa Francisco estava em um voo de volta da Eslováquia, na última quarta-feira (15), quando afirmou que considera a prática do aborto um tipo de “assassinato”, mesmo que seja realizado assim que a criança foi concebida.
O assunto veio à tona durante uma conversa sobre os bispos católicos dos Estados Unidos (EUA), que agem de acordo com a lei de legalização do aborto no país desde 1973.
Francisco também foi questionado por jornalistas sobre o presidente Joe Biden, que, embora tenha se declarado católico, segue políticas alinhadas com a ideia de que as norte-americanas têm direito de escolha, e se esse posicionamento fere a comunhão dele.
“Nunca neguei a comunhão a ninguém. Mas nunca soube que tivesse diante de mim alguém como você descreveu, isso é verdade. A comunhão não é um prêmio para os perfeitos. A comunhão é um dom, a presença de Jesus e de sua Igreja”, esclareceu o Papa.
Entretanto, quanto a quem de fato pratica o aborto, a opinião do pontífice se manteve a mesma. “Aborto é assassinato. Quem pratica o aborto mata. Na terceira semana após a concepção, muitas vezes antes mesmo de a mãe saber [que está grávida], todos os órgãos já estão [começando a se desenvolver]. É uma vida humana. Ponto final. E essa vida humana tem que ser respeitada”, finalizou