Gabriela Duarte passou por um sufoco durante sua viagem a Israel. É que, neste último final de semana, a região onde ela estava sofreu um ataque do grupo terrorista Hamas, o que causou desespero e caos em moradores e turistas.
Foi por meio das redes sociais que a atriz revelou detalhes do que aconteceu e garantiu a todos que tanto ela quanto os filhos, Manuela e Frederico, estão bem. Eles deixaram Israel por meio de um voo com destino a Praga, na República Tcheca.
“Voltando a respirar em Praga, essa cidade incrível. Amanhã Roma e, de lá, voltamos para o Brasil. Sigo agradecendo as mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, agradeceu Gabriela. Ela até mesmo conseguiu aproveitar a outra cidade e passear pelas ruas.
Pouco antes do comunicado, Gabriela compartilhou um vídeo no qual conta o que presenciou durante o momento em que estava no país. Ela explicou ter precisado se abrigar em um bunker [estrutura subterrânea], para se proteger e, mesmo assim, conseguiu ouvir o barulho de bombas explodindo.
“Estive aqui desde sexta-feira, mal cheguei e, no dia seguinte, às 6 horas da manhã, começou a acontecer tudo o que vocês estão vendo. Embora eu estivesse em Tel Aviv, que não é tão o foco no momento, o primeiro míssil eu consegui ouvir do hotel em que estava”.
Ela contou que, na hora, ninguém conseguia entender o que estava acontecendo.“Sabíamos que precisávamos nos proteger. Nesse dia, foram muitas sirenes, muitas assim, uma atrás da outra, e a gente subindo e descendo do bunker, várias vezes ao dia”, relatou à GloboNews.
MOTIVO DA VIAGEM
Gabriela ainda acrescentou que a viagem com os filhos estava planejada há algum tempo e tinha por objetivo aproximá-los das suas origens. Isso porque o ex-marido da atriz e pai dos menores, Jairo Goldflus, é judeu.
“Estava tudo tranquilo, parecia ser uma viagem tranquila, calma, com os meus filhos, para apresentar um sonho meu e do meu ex-marido. Apresentar esse país com que eles têm conexão por serem filhos de judeus”, continuou à Globonews.
“Foi bem difícil para eles. Essa viagem tinha todo um caráter afetivo, um caráter de conexão com a religião, com a cultura e raízes deles e, de repente, tivemos todos que entrar em modo sobrevivência, mesmo. A Manuela, com 17 anos, já consegue ter um pouco mais de ferramentas para digerir isso tudo. O Fred ficou muito assustado. Ele chorava, ficou com muito medo daquela situação, sem saber o que poderia acontecer com ele, com a família dele. Então temos conversado bastante sobre isso”, finalizou.