O ‘Fantástico’ exibiu uma reportagem especial sobre a morte do apresentador Gugu Liberato, no último domingo (24).
Na ocasião, a revista eletrônica conversou com o neurocirurgião Guilherme Lepski, que examinou o comunicador a pedido da família.
Na ocasião, ele explicou os efeitos do trágico acidente que tirou a vida do apresentador.
“Numa altura de três metros e meio, quatro metros caindo em pé, um adulto, a gente espera uma fratura de calcanhar, eventualmente uma fratura de bacias. Mas nunca bater a cabeça diretamente. Então para ter acontecido o que aconteceu, na gravidade que aconteceu, eu acho que ele deve ter desfalecido num dos momentos iniciais da queda, possivelmente bateu a cabeça e aí desfaleceu”, começou.
Durante a queda, Gugu fraturou o osso temporal direito, que acabou causando uma hemorragia. Logo após isso, o sangue se espalhou ao redor do cérebro.
“É uma situação extremamente grave, então, a maioria dos protocolos de atendimento de trauma internacionais dizem: não investir. Porque se você investe e faz medidas, vamos dizer, ”heroicas”, você acaba acarretando um sofrimento muito grande para o paciente. A chance de morrer é alta e se não morre há uma chance muito grande de entrar em estado vegetativo persistente”, prosseguiu.
Por fim, o médico falou sobre o desejo que a família tem de doar o coração do apresentador para algum brasileiro.
“Havia o desejo da família de doar o coração para um brasileiro, mas, infelizmente isso não é possível porque o tempo de transporte seria demasiado longo e a chance de se perder o órgão seria grande”, disse por fim, frisando que os demais órgãos respeitariam a vontade de Gugu e sua família.