O furacão Helene está se destacando como um dos furacões mais mortais a atingir os Estados Unidos nos últimos 50 anos. Saiba mais sobre o fenômeno e entenda o motivo dele ser altamente destrutivo!
Até agora, já são mais de 115 vítimas confirmadas, e esse número pode continuar a crescer. Além disso, cerca de 600 pessoas estão desaparecidas. Essa triste realidade foi relatada pela rede de TV americana CBS, que fez um balanço com base nos registros dos seis estados que enfrentaram a fúria do furacão: Flórida, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Geórgia, Tennessee e Virgínia.
Infelizmente, a Carolina do Norte foi o estado mais afetado, com 39 mortes registradas até o último levantamento.
A conselheira do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Liz Sherwood-Randall, alertou que o número de vítimas pode subir para até 600 nos próximos dias.
Entre os mais mortais da história
O furacão Katrina ocupa a primeira posição entre os furacões mais fatais da história dos EUA, com pelo menos 1.833 vítimas fatais devido à tempestade e às inundações que se seguiram. O furacão Ian, que atingiu o sudeste da Flórida em 2022, resultou em 150 mortes, diretas e indiretas.
Atualmente, o furacão Helene está em terceiro lugar na lista, superando o Irma de 2017, que causou 92 mortes nos EUA, principalmente na Flórida. Os furacões Harvey e Sandy também deixaram suas marcas, com 60 e 75 mortes, respectivamente.
É importante lembrar que essa lista considera apenas os furacões que atingiram o continente dos EUA, portanto, o furacão Maria, que afetou Porto Rico, não está incluído.
Estragos do furacão Helene
Os estragos causados pelo furacão Helene foram imensos. Além das vidas perdidas, ventos fortes e chuvas torrenciais deixaram cidades em ruínas, com estradas alagadas e milhões de pessoas sem eletricidade.
O furacão tocou a terra na quinta-feira (26), perto de Tallahassee, na Flórida, como um furacão de categoria 4, com ventos de até 225 km/h. Embora tenha enfraquecido posteriormente para um ciclone pós-tropical, Helene continuou a causar inundações devastadoras, fechando centenas de rodovias e derrubando pontes.
O especialista do Centro Nacional de Furacões (NHC), Dan Brown, explicou que o furacão Helene possuía todas as características para se tornar um fenômeno altamente destrutivo.
Isso porque, segundo o especialista, ele se estendia por cerca de 560 quilômetros, apresentava ventos poderosos de 225 km/h ao atingir a costa e trouxe chuvas pesadas, acelerando rapidamente em sua trajetória para o norte, alcançando velocidades de até 39 km/h no mar e 48 km/h em terra, acima da média.
Essa escala de destruição é comparável a furacões como Agnes, em 1972, Hugo, em 1989, e Ivan, em 2004.
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