A juíza Patrícia Álvares Crus, do Foro Criminal da Barra Funda em São Paulo, negou o pedido de medida protetiva contra Felipe Prior, ex-participante do ‘BBB20’. A medida proibiria o rapaz de manter contato com as três mulheres que o acusam de violência sexual, além das testemunhas do processo.
À coluna F5, da Folha de S. Paulo, de sábado (4), uma das advogadas, Maira Pinheiro, afirmou que elas irão recorrer à decisão da juíza. “Tínhamos bastante receio de represália e do risco que essas meninas correm com a repercussão dos fatos. Por isso, elas eram nossa principal prioridade de curto prazo.”
O Ministério Público já afirmou em nota que requisitou instauração de inquérito policial para apurar os fatos. No entanto, o caso está sob sigilo.
Maira afirmou ainda que chegou a receber notícias de relatos de outras mulheres que teriam sido vítimas de Felipe Prior, embora nenhum deles tenha chegado diretamente a ela ou a outra advogada que cuida do caso.
ENTENDA
Felipe Prior foi acusado de dois estupros e uma tentativa de estupro durante jogos universitários em 2014, 2016 e 2018. A informação foi divulgada em uma matéria publicada pela Revista Marie Claire na sexta-feira (3).
Nas redes sociais, ele negou as acusações por meio de um vídeo. “Estou muito chateado e desconheço de todos os fatos apresentados. Nunca cometi nenhuma violência sexual com ninguém. Sou inocente.”