A Justiça do Rio de Janeiro determinou a censura do filme de Natal, feito pelo canal do YouTube ‘Porta dos Fundos’ e veiculado na Netflix, nesta quarta-feira (8).
O desembargador, Benedicto Abicair, decidiu recorrer e alegou que as consequências poderiam ser piores se não tomasse tal atitude.
“As consequências da divulgação e exibição da ‘produção artística’ (…) são mais passíveis de provocar danos mais graves e irreparáveis do que sua suspensão, até porque o Natal de 2019 já foi comemorado por todos”, afirmou.
Ele ainda declarou que a liminar beneficia “não só a comunidade cristã, mas a sociedade brasileira, majoritariamente cristã”.
Ao finalizar, Abicair mencionou a produtora de entretenimento e a Netflix: “Do outro lado têm-se empresas, com fins lucrativos, uma que se apossou de uma obra de domínio público, milenar, que congrega milhões de fiéis seguidores”.
O especial é considerado polêmico por muitos pois apresenta a narrativa que envolve um Jesus homossexual, vivido por Gregorio Duvivier, que se envolve com Orlando, interpretado por Fábio Porchat, e com um Deus farsante, papel responsável por Antonio Tabet. Este, por sua vez, vive uma relação amorosa com Maria e José.