José de Abreu usou as redes sociais, na noite desta quarta-feira (9), para dar uma triste notícia aos seguidores.
É que o ator perdeu dois entes queridos: sua irmã e seu sobrinho, em dias muitos próximos. No Instagram, ele resolveu desabafar sobre a dor que está passando neste momento.
“Dias difíceis: anteontem morreu meu sobrinho Itamar. Hoje morreu minha irmã, sua mãe, Maria Elvira. Quatro anos mais velha que eu, sempre me ensinou muito: principalmente a cantar. Dor imensa!”, escreveu ele na legenda da publicação.
Em outro post, o artista fez questão de agradecer a familiar por tudo que fez por ele em vida.
“RIP Maria Elvira e Itamar. Mãe e filho partindo e deixando a dor da perda. Te devo muito, minha irmã. Principalmente por ter cuidado do meu filho e da minha mãe. E ter me ensinado a cantar as melhores canções brasileiras. Que a festa no céu seja boa!”, lamentou.
Nos comentários, José recebeu mensagens de apoio e carinho de amigos e fãs.
“Impressionante a partida quase simultânea… Tantos são os fios que nos conectam, e tão sutis”, observou um seguidor. “Ela esperou o filho partir pra poder ir. Que mãe!”, comentou outro internauta. “Que o amor e as boas lembranças possam acalentar seu coração”, completou uma terceira.
O ator relatou qque a última vez que esteve com sua irmã foi há dois anos, quando ele resolveu levar seus filhos e netos para visitá-la: “Foi a última vez. Foi bom. Comemos, bebemos, cantamos. Vai com Deus, Maria Elvira de Abreu.”
LONGE DOS HOLOFOTES
Em junho deste ano, José de Abreu surpreendeu os fãs ao anunciar que deixaria a TV Globo após 40 anos na emissora.
Na ocasião, o ator abriu o jogo sobre a decisão em entrevista para a coluna de Maurício Stycer, do UOL.
No bate-papo, ele esclareceu que não tem contrato com a Globo há seis anos, mas afirmou que sempre manteve uma boa relação com a emissora.
“Saí em 2014, ainda antes do episódio da “cuspida”. Mas nada a ver com a Globo, que sempre respeitou minha posição política, inclusive me emprestou dinheiro para eu comprar meu apartamento na França. Saí pela necessidade interior de morar onde não me conhecessem”, revelou.
Ele ainda contou que desejava viver um período longe dos holofotes.
“Queria ter uma vida “incógnita”, depois de tantos anos de autógrafos e selfies. A perseguição política começou na campanha (presidencial) do José Serra, em 2010. Depois das duas últimas novelas das nove, vi que ficou impossível viver aí. Muita ameaça de morte, provocações na rua”, disse.