O ‘Jornal Nacional’ fez um editorial, na última quinta-feira (6), sobre os empecilhos que Jair Bolsonaro impôs contra a vacinação de crianças no Brasil. Um deles foi questionar a autoridade da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) durante sua live semanal realizada horas antes.
Foi então que William Bonner avaliou: “As declarações do presidente sobre as mortes [de crianças] afrontam a verdade e desrespeitam o luto das mais de 300 vítimas (…) O presidente também desrespeita os técnicos da vigilância sanitária”, acrescentando que o interesse da Anvisa é defender a saúde da população.
Renata Vasconcellos também participou do discurso contra Bolsonaro. “Não é isso que o presidente tem feito ao ameaçar divulgar nomes de técnicos da Anvisa. O governo Bolsonaro retardou a decisão das vacinas e convocou uma consulta pública estapafúrdia, porque remédios não podem ser aprovados pelo público leigo, mas por cientistas”, completou.
Em seguida, o editor-chefe do noticiário fez menção à possíveis consequências: “O presidente é responsável pelo que diz, pelo que faz… Espera-se que venha também a ser responsável por todas as consequências daquilo que faz e diz”, concluiu.
Vale ressaltar que, entre os argumentos de Jair Bolsonaro para dificultar a vacinação está o fato de que, segundo ele, a morte de crianças por covid-19 é “quase zero”. A afirmação é mentirosa, uma vez que as secretarias estaduais de Saúde registraram a morte de 301 crianças entre 5 e 11 anos até o início de dezembro.
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