O velório de Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim e um dos três médicos assassinados a tiros no Rio de Janeiro, foi realizado na manhã desta sexta-feira (6). Na cerimônia, realizada em Presidente Prudente (SP), outra irmã do ortopedista fez um apelo sobre o caso.
Ao g1, Dayane Raquel Bomfim pediu para que a morte não fosse politizada: “Se há um pingo de humanidade nas pessoas, não misturem política, não façam comentários maldosos. O que a gente mais ouviu desde ontem foram comentários maldosos“.
“Se ponham no lugar da minha família e não façam comentários maldosos, não espalhem fake news”, continuou a irmã, que relembrou as qualidades de Diego: “Era engraçado, alegre, divertido e estava na melhor fase da vida dele. Tinha acabado de comprar apartamento, tinha se livrado de plantão de noite”.
Antônia Cavalcante de Souza, mãe do médico, continuou: “Ele era só alegria, eu só estou recebendo elogios”. A senhora de 62 ainda explicou o motivo para não ter ido de preto à despedida: “Tem que vir de branco em homenagem a ele, porque ele era paz, alegria”.
Além de Diego Bomfim, que tinha 35 anos, o ataque a tiros na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, também vitimou Marcos de Andrade Corsato, de 62, e Perseu Ribeiro Almeida, 33. Daniel Sonnewend Proença, de 32, sobreviveu a 14 tiros e está está lúcido e respira sem a ajuda de aparelhos.
O ASSASSINATO
O médico Diego Ralf Bomfim foi assassinado no Rio de Janeiro (RJ) na noite da última quarta-feira (4). Ele é irmão da Deputada Federal Sâmia Bomfim (PSOL) e estava em um quiosque acompanhado de três colegas de profissão na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
O grupo de profissionais de saúde viajou de São Paulo (SP) para participar de um congresso de ortopedia, o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, nesta quinta-feira (5).