Os influenciadores Bruno e Lucas Berti entraram em uma polêmica referente a criação de um macaco-prego, na última quarta-feira (29).
Os dois foram acusados de dar um tratamento inadequado ao animal por conta do estilo de vida humanizado fornecido a ele. A ONG AMPARA Animal até mesmo fez uma nota de repúdio, acusando os irmãos de maus-tratos.
“Quem acompanha o trabalho da AMPARA Animal sabe o quanto lutamos pelos direitos dos animais. Boa parte desta luta é dedicada a ensinar que silvestre não é pet. Silvestre não deve ser comercializado. Não deve viver na casa de ninguém, tampouco ser humanizado ou explorado” começou o texto.
A ONG reforçou sua luta pelos direitos dos animais e pontuou que o macaco, chamado Eron, usa fraldas e “é tratado como bebê”. A instituição ainda falou sobre o fato dos irmão terem grande alcance nas redes sociais, podendo influenciar pessoas a adquirirem macacos de estimação.
“Pessoas que muitas vezes poderão adquiri-los em comércios ilegais, que criminosamente os sequestram da vida livre. Situação essa que agrava e muito o que já é lamentável. É desanimador ver que dois fenômenos digitais, com tanto acesso à informação, caminhem em direção contrária aos avanços dos direitos dos animais e exponham este ser indefeso a uma realidade antinatural que lhe foi imposta”, prosseguiram.
O OUTRO LADO
Ao se depararem com a nota da ONG, os irmãos decidiram rebater as acusações com um vídeo publicado no YouTube.
Na ocasião, eles disseram que procuraram se informar a respeito da criação e legalidade de macacos no Brasil.
“Se não fôssemos nós seriam outras pessoas… Temos toda documentação, ele é totalmente legalizado, caso ele fosse solto em seu habitat natural ele morreria”, disseram.
Os irmãos ainda frisaram que “dão o melhor a respeito da criação dele”.
“Ele só aparece nos vídeos porque nós mostramos nossa vida e ele faz parte dela. Cantores, jogadores de futebol também têm macacos, sabia? Mais amor no coração de vocês, é muita implicância em cima da gente”, finalizaram.