O laudo emitido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), na última quinta-feira (29), segundo o G1, mostra que uma série de falhas levou à queda do helicóptero que transportava o jornalista Ricardo Boechat, em fevereiro de 2019.
A nave caiu na Rodovia Anhanguera, no Rodoanel, localizado em São Paulo, e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. Ele e o piloto morreram no local do acidente.
No documento, foi apontado pelo menos sete erros cometidos pelo piloto e pela empresa de táxi aéreo, que contribuíram para a queda do helicóptero que matou Boechat. De acordo com o documento, a aeronave não tinha autorização para transportar passageiros e estava sem manutenção no compressor desde 1988.
O desgaste anormal de algumas peças também foi outro fator que ocasionou a fatalidade, fato este que levou à sobrecarga da aeronave e ao rompimento do eixo de ligação do rotor da cauda no momento da queda.
Além disso, o homem que pilotava o helicóptero realizou um voo de táxi aéreo sem ter autorização operacional para isso.