Conhecida por vender itens gerais para o lar, a rede de lojas Havan passou a vender alimentos como arroz e feijão, além de macarrão e óleo em suas prateleiras para ser considerada atividade essencial durante a pandemia do novo coronavírus. Ainda assim, a rede precisa brigar na justiça conquistar o direito de abrir normalmente.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, funcionários da Havan contaram que esses itens entraram no portifólio da loja há cerca de duas semanas, já em meio à pandemia e com a determinação do fechamento de serviços não essenciais.
Além da inclusão de alimentos da cesta básica em seu portfólio, a estratégia da empresa para se manter operando, enquanto estados e municípios decretam distanciamento, inclui ações judiciais e protestos de funcionários nas portas de prefeituras.
CONTINUA FUNCIONANDO
A ideia da Havan, levada aos tribunais, é mostrar que trata-se de um hipermercado, e não uma loja de departamentos. Exatamente por isso, deveria ser considerada serviço essencial.
Ainda de acordo com o jornal, de todas as 143 lojas da rede, apenas 16 estão fechadas. A maioria das lojas abertas concentram-se nos estados de Santa Catarina e Paraná, que flexibilizaram a abertura de determinados setores do comércio.
Luciano Hang, dono da Havan, é um notório apoiador do presidente Jair Bolsonaro, ele próprio contra o fechamento do comércio, apesar das recomendações da Organização Mundial da Saúde.