Uma trajetória de sucesso: desde sua primeira aparição na TV Globo, 30 anos atrás, é assim que a carreira de Claudia Abreu pode
ser definida. Ainda adolescente, a atriz que hoje interpreta a protagonista da novela das 9, Heloísa, já deixou sua marca registrada em novelas consagradas como Que Rei Sou Eu? (1989) e Barriga de Aluguel (1990). Mais para frente, adulta, Claudia se formou na faculdade de filosofia, mas não parou de atuar. Entre mocinhas e vilãs, conheceu seu atual marido, o cineasta José Henrique Fonseca, com quem é casada há 19 anos. Do relacionamento são frutos: Maria (15), Felipa (9), José Joaquim (6) e Pedro Henrique (4), “suas prioridades”, como ela mesma define os filhos. Aos 46 anos – não parece mesmo! –, a atriz continua recebendo elogios por sua beleza e astral. Com seu novo corte de cabelo, bem curtinho, Claudia impressiona pela jovialidade. Parece que ela não envelhece nunca! Não é de hoje que ela admite enfrentar as dificuldades da vida com positividade e tentar manter a postura otimista independentemente da situação. Conversamos com ela sobre esse e outros assuntos.
Como está sendo interpretar a mesma personagem que a Isabelle Drummond?
Essa é a nossa terceira novela juntas. Ela foi minha filha em Geração Brasil, estamos no ar com a reprise de Cheias de Charme e
somos muito cúmplices. É maravilhoso poder fazer a mesma personagem que ela, porque temos afinação, amizade, cumplicidade. Mas é claro que tivemos que fazer uma preparação, assim como todos os outros artistas que estão interpretando personagens duplos. Essa é uma fase muito importante do trabalho.
Sua personagem é uma artista. Você precisou estudar sobre o assunto?
Muitas das peças da galeria da Helô já eram minhas conhecidas, porque fiz alguns filmes no Nordeste do país. Já havia comprado
aquelas obras de barro lindas da arte popular… Quando fui filmar Caminho das Nuvens, trouxe uma escultura do padre Cícero
em madeira. Então esse contato já existia, até porque gosto muito desse tipo de trabalho. Além disso, acho que o ofício tem tudo
a ver com a Helô, porque ela se mantém fiel às origens.
A história fala muito sobre o amor, certo?
Sim, ela fala desse tema sem pudor. Primeiro do amor em sua forma mais pura, depois do reencontro amoroso, que é possível. Mesmo que você só reencontre aquela pessoa querida 20 anos depois e não mais de uma forma juvenil, que ambos já tenham mais
vivência e precisem lidar com a realidade, acredito que isso possa acontecer – principalmente se ainda existe o afeto. A novela se
propõe a ser clássica no melhor sentido da palavra, falando sobre os temas que sempre estiveram presentes nas histórias e na nossa
vida. Tudo isso com um pouco de mistério!
Nas cenas, você parece se divertir ao lado de Reynaldo Gianecchini. Como é a relação de vocês?
É exatamente isso! Nós somos muito amigos desde as gravações de Belíssima. Agora nos reencontramos com uma nova bagagem de vida, e está sendo muito bom.
Você sempre é elogiada pela juventude que transmite. Qual o segredo para se manter tão bonita?
É a “joie de vivre”. Ou, em português, “a alegria de viver”. Você tem que ser feliz, ver o lado positivo das coisas, ser cuca fresca.
Acho que eu era mais velha quando era mais jovem. Hoje em dia, estou querendo me levar menos a sério. Estou desencanando
mais. Com isso, você vai rejuvenescendo.
Sucesso na telinha
Bastaram algumas semanas no ar para a personagem Helô conquistar o público. Veja alguns motivos de todo esse sucesso:
1 Sinceridade à flor da pele.
Meias verdades não fazem o tipo da protagonista. Ela encara sem medo os problemas conjugais com Sebastião (José Mayer) e jamais tenta esconder seus sentimentos diante dele.
2 Vive intensamente.
Ao reencontrar seu antigo amor e esclarecer com ele os problemas que tiveram no passado, Helô se entrega à paixão mais uma vez. Corajosa!
3 Coloca a família acima de tudo.
No passado, foi capaz de tomar as decisões mais impulsivas para proteger seu pai. E hoje protege seus filhos como uma leoa!
Respire fundo e corte tudo!
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Luciana Bugni
Como ele é feito?
O truque do corte “joãozinho” ou “batido” está na parte da frente, que vai até o topo da cabeça: “precisa ser mais longo e desconectado, para dar um ar feminino. Se não for assim, fica muito masculino”, diz o cabeleireiro Wanderley Nunes, de São Paulo. O ideal é cortar com navalha.
E a cor?
A base pode ser escura ou natural e as pontas mais claras, para que o corte desfiado seja destacado, e dê luminosidade ao rosto.
Em quem fica bom?
Fica perfeito em quem tem cabelo bem liso, pois se torna um corte prático. Em cabelos crespos, não há muita praticidade, é preciso finalizar com secador e pomada. O corte ressalta características do colo da mulher. Ele deixa o pescoço mais exposto, marca os traços do rosto. E com isso fica mais sensual.
Tem gente que não fica bem?
Sim. Esse corte é bastante específico e fica bom apenas em quem possui tipos específicos de rosto. Por exemplo, um rosto redondo, com pouca testa, ou quadrado, com pescoço alongado. Fale com seu cabeleireiro antes de radicalizar.
Quais as dificuldades?
A manutenção. Segundo Wanderley, o corte deve ser refeito a cada 15 dias, para manter a beleza. Pouco tempo, né! Mas dá pra prolongar!