Gusttavo Lima revelou que não fará mais lives. O cantor usou as redes sociais, na madrugada desta quinta-feira (16), para desabafar sobre o assunto, após ter sido alvo de críticas.
Isso porque o sertanejo foi repreendido pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), por conta de ações publicitárias de bebida alcoólica, já que apareceu bebendo diante das câmeras.
“Àqueles que só criticam e não ajudam em nada, vai um conselho: não precisam ajudar, mas não atrapalhem quem está procurando ajudar nossos irmãos necessitados”, escreveu ele.
Gusttavo ainda ressaltou que as lives são uma forma de interagir com o público que está de quarentena. “Estamos prestando um grande serviço social, além de shows ao vivo, estamos arrecadando e fazendo doações para entidades e pessoas carentes que neste momento passam por extrema necessidade.”
“Estamos dividindo nossa intimidade, mostrando ao público como é nossa vida fora dos palcos, compartilhando momentos únicos”, acrescentou o cantor.
No Twitter, ele ainda afirmou que desistirá das transmissões. “Acho que não rola mais, enfim… nos encontramos em breve.”
Vale lembrar que Gusttavo Lima foi um dos primeiros cantores sertanejo a apostar em lives. A última, que aconteceu na sexta-feira (10), repercutiu positivamente entre os internautas e fãs do cantor.
ENTENDA
O Conar deu início ao processo de uma representação ética, na última terça-feira (14), em combate às publicidades feitas na ‘Live Gusttavo Lima – Buteco em Casa’ e no ‘Buteco Bohemia em Casa’, que foram transmitidas nas redes sociais anteriormente.
De acordo com a associação, o processo surgiu “a partir de denúncias recebidas de dezenas de consumidores”, que declararam que as propagandas realizadas pela Ambev necessitam de “cuidados recomendados pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária para a publicidade de bebidas alcoólicas”.
O Conar alertou sobre uma “falta de mecanismo de restrição de acesso ao conteúdo das lives a menores de idade” e ainda citou que a ingestão de bebidas alcoólicas em nível demasiado, estimula “o consumo irresponsável do produto”.