Gilberto Gil relatou ao ‘O Estado de S. Paulo’, na manhã desta terça-feira (3), que vive entre “o sufoco em comoção e lágrimas” pelas vítimas do novo coronavírus.
Na ocasião, ele afirmou que a pandemia tem causado temor e incerteza.
“Como se fôssemos ameaçados pela possibilidade de choque com um grande asteroide: o fantasma da destruição não só das nossas vidas individuais, mas da vida do planeta. As pessoas se questionam se estamos diante de algo dessa dimensão. Então, podemos imaginar a carga de agonia que isso traz”, prosseguiu.
O cantor acrescentou que gosta de pensar que a sociedade vai melhorar diante das novas reflexões.
“Acho que esse grande surto de solidariedade e compaixão de hoje depositará, mais uma vez, seus resíduos positivos no amanhã”, disse.
Na sequência ele afirmou que se sente mal pela proporção que a doença tomou.
“Triste pelo sofrimento, o flagelo, a agonia dos velhinhos morrendo sufocados. A agonia deles é também minha; eu também sufoco em comoção e lágrimas”, afirmou.
Por fim, ele falou sobre a importância de se informar nete momento.
“Devemos seguir o fio tênue da intuição ancorada em nossa capacidade de obter e processar conhecimento. Estamos sendo abastecidos de muita informação relevante e confiável e de muito lixo tóxico”, disparou.