Alan Frank, ex-integrante do grupo Polegar, enfrentou um terrível susto com um de seus filhos. O agora médico relatou no Instagram, na terça-feira (14), os momentos de tensão.
Tudo aconteceu durante a volta de uma viagem, quando ele e a família estavam no aeroporto de Guarulhos (SP). O filho Luigi, de seis anos, engasgou com água e em seguida vomitou.
“Provavelmente o pedaço de algum alimento obstruiu as vias aéreas de modo que ele começou a ficar roxo e perdeu completamente os sentidos. Teve uma parada respiratória”, contou.
Alan contou com a ajuda de pessoas que estavam próximas para tentar salvar o menino. “Um cara puxou meu filho dos meus braços dizendo que eu estaria fazendo de forma errada e passou a apertar e chacoalhar meu filhinho sem sucesso”, afirmou.
TENSÃO
“Eu tirei meu filho dos braços dele, gritei que era médico e sabia o que estava fazendo. Pedi que todos se afastassem e tentei a manobra por mais umas 3 ou 4 vezes, sem sucesso também. Eu o deitei no chão, retifiquei sua traqueia e tentei fazer respiração boca a boca, mas não tive êxito porque sua boquinha estava travada, dura e saindo sangue”, continuou.
“Tampei sua boquinha com a mão e tentei iniciar a ventilação pelo nariz, mas o ar não passava como se tivesse algo bloqueando a passagem. Resolvi aspirar e em seguida soprar novamente. Daí então tive êxito, fiz a respiração boca-nariz mais algumas vezes e ele voltou a respirar. A corzinha dele voltou, mas ele estava em coma. Um pesadelo terrível”, relembrou ele.
A equipe médica chegou para prestar atendimento e o encaminharam para um hospital em Guarulhos. Luigi retomou a consciência, mas perdeu a memória recente.
“Ele nos disse que foi pro céu e o avô materno o mandou voltar. Que ele viu seu corpinho no chão e entrou”, disse o ex-cantor.
ALERTA
Após passar o sufoco, Alan aproveitou para fazer um alerta aos pais: “Sempre ficar alerta para casos de crianças que vomitam com frequência, que tenham refluxo, etc… Ensinar os filhos a cortar sempre os alimentos em pedaços pequenos e a os mastigarem muito bem.”
Ele ainda ressaltou sobre a capacitação de professores e funcionários de escolas quanto a manobras de reanimação e primeiros socorros.
“Espero alertar os pais afim de evitar que aconteça algo semelhante com outras crianças”, disse ele.