Felipe Neto surgiu nas redes sociais, na tarde desta segunda-feira (15), para revelar que recebeu uma intimação da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Na ocasião, o youtuber foi intimado a comparecer à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, após o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) ter aberto uma queixa-crime.
O filho do presidente Jair Bolsonaro chegou a usar os perfis online para relatar que iria denunciar o influenciador e Bruna Marquezine por crimes de difamação contra o presidente.
Em seu Twitter, Neto deu sua opinião quanto o caso: “Um carro da polícia acaba de vir na minha casa. Trouxeram intimação para que eu compareça e responda por crime contra segurança nacional porque chamei Jair Bolsonaro de genocida. Jair Bolsonaro de genocida. Carlos Bolsonaro foi no mesmo delegado que me indiciou por corrupção de menores. Sim, é isso mesmo”, começou ele.
“A clara tentativa de silenciamento se dá pela intimidação. Eles querem que eu tenha medo, que eu tema o poder dos governantes. Já disse e repito: um governo deve temer seu povo, NUNCA o contrário. Carlos Bolsonaro, você não me assusta com seu autoritarismo. Não vai me calar”, adiantou.
E acrescentou: “Minha atribuição do termo ‘genocida’ ao Presidente se dá pela sua nítida ausência de política de saúde pública no meio da pandemia, o que contribuiu diretamente para milhares de mortes de brasileiros. Uma crítica política não pode ser silenciada jamais!”.
Para finalizar, o influenciador reafirmou que não irá deixar de dividir suas críticas quanto ao Governo: “STJ (Superior Tribunal de Justiça) já arquivou processo de crime contra a segurança nacional por críticas ao Presidente, quando tentaram silenciar à força Marcelo Feller, justamente por chamar Bolsonaro de genocida. Ninguém será silenciado à força nesse país por criticar seu pai, Carluxo”.