Mesmo com tantos acontecimentos, Fátima Bernardes garantiu, em entrevista à VEJA, que não sente saudades de estar na bancada do Jornal Nacional, mas elogiou a atração.
“Tenho um papel importante no Encontro quando falo de feminicídio, converso com pessoas que perderam familiares na pandemia e ajudo a entender que isso vai passar. A decisão de sair foi amadurecida. Sinto orgulho do que está sendo feito no JN”, falou.
Além disso, a jornalista acredita que a imprensa está cumprindo o seu devido papel.
“Está [cumprindo]. Ela é fundamental para jogar luz sobre os fatos, trazer à tona a verdade, expor ataques às instituições e combater fake news. É muito bom ver que o público, como mostram as pesquisas, se reencontrou com o jornalismo. Eu me sinto viva neste processo”, analisou.
Em outro momento da entrevista, Fátima foi direta ao responder se tinha medo das fakes news [notícias falsas].
“Medo, não, indignação. Inventaram que eu tinha reformado a casa e dado 350 000 reais ao Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro. Fiz um post desmentindo. Em outra ocasião, discuti no ar a questão da ética médica, circulou nas redes que eu defendia bandidos e rebati no próprio programa. A investigação em torno das fake news é urgente. É inacreditável como se apoderam dos canais de informação e veiculam o que bem entendem, de forma desonesta e irresponsável”, disparou.