Fábio Assunção revelou o motivo de ter exposto seu vício em drogas, publicamente, há 10 anos. A resposta foi dada para o canal de Giovanna Ewbank, em um vídeo publicado neste sábado (26).
O ator explicou que, apesar de sua timidez, o melhor seria falar sobre o assunto e confessou que não foi teve a intenção de conseguir mais fama.
“Qualquer questão na vida da gente, não compartilhar, faz piorar. Não estou falando só de drogas, mas de qualquer questão. Se você guarda para você e não divide, isso vira um fantasma em sua vida. Desmistificar esse tema, para mim, que sou uma pessoa pública, praticamente foi obrigatório. Não foi nenhuma sacada minha”, afirmou.
Além disso, o famoso comentou sobre a época em que houve uma polêmica por causa de uma música pejorativa criada em seu nome.
Ele declarou que realmente fez um acordo com os autores da canção para que o dinheiro arrecadado fosse destinado para instituições que cuidam de dependentes químicos.
“Não teve briga, não teve processo. Tudo foi resolvido muito rápido”, disse ao relembrar do assunto.
O artista contou para Giovanna que usa as redes sociais com um propósito essencial. “Posto o que realmente faz sentido para mim naquele momento. Vou levar porrada, mas essa porrada vai ficar registrada, porque, de uma certa forma, a rede social vira uma biografia sua”, opinou.
PREMIAÇÃO
No mês anterior, Fábio venceu o prêmio Bibi Ferreira 2019, na categoria “Melhor Ator Coadjuvante em Peça de Teatro”, pela peça ‘Dogville’.
Em agradecimento, publicou um texto para lá de emocionante em seu perfil do Instagram.
“Gratidão!!! Dogville foi uma experiência em encontrar o podre de uma sociedade escravagista e exclusivista em algum tipo possível de ser humano. Ganhei esse prêmio por encontrar em mim o que mais detesto. Fui premiado por exorcizar isso, em cena. A arte é o único caminho pra quem não abandona o barco”, escreveu na legenda.
O moreno ainda falou sobre como se sente honrado por ter sido merecedor desta conquista. “Pra esse monte de gente que sabe que é difícil mas que é preciso saber que é possível. Fácil é seguir a maré e isso a gente não quer. Difícil é sair em vão, a procura de luz mas ela se apresenta em frestas. Em muitas delas”, finalizou.