Marcos Harter, participante da edição 17 do ‘Big Brother Brasil’, processou a Globo por danos morais e pediu uma indenização de R$ 750 mil na 28ª Vara Cível de São Paulo, no último dia 20 de fevereiro. As informações são da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
No processo, o médico afirma que sua imagem foi prejudicada após a expulsão do programa, acusado de agredir Emilly Araújo, vencedora da edição.
“Ele foi expulso do programa por ter supostamente agredido uma participante. Só que o juiz do caso criminal que foi instaurado não aplicou a lei Maria da Penha. Ou seja, não houve agressão à mulher”, declarou a defesa de Harter.
Outro ponto abordado pelos advogados é o fato de que Emilly, a principal “prejudicada” na história, não abriu qualquer processo criminal contra ele.
Bruno Zilberman Vainer, responsável pela defesa, disse que Marcos é cirurgião plástico e possui 90% de pacientes mulheres. Já que saiu do programa como um ‘agressor de mulher’, isso certamente o prejudicou.
“A Globo passou 24h sem dar uma nota sobre a discussão do casal que aconteceu naquela madrugada da suposta agressão. Veio o paredão e o Marcos saiu vitorioso com apenas 20% de rejeição. Do nada a Globo resolve chamar a Emilly no confessionário para perguntar se ela tinha se sentido agredida e a partir disso tirar o Marcos a três dias da final. Isso é, no mínimo, estranho”, completou ele.
O valor requerido é referente a 20% dos R$ 1,5 milhões que o cirurgião deixou de ganhar no reality, somado a R$ 375 mil por danos morais.