Famoso locutor de rodeios, Asa Branca está internado, desde o último sábado (28), no Instituto do Câncer (ICESP), localizado na Zona Oeste de São Paulo (SP). No entanto, antes ele estava sob os cuidados do Hospital Municipal Vereador José Storopolli, também na capital paulista.
O motivo da transferência do cantor de 57 anos, portador do vírus HIV e diagnosticado com câncer na boca, foi por conta de uma acusação de sua esposa, Sandra dos Santos, que alega que o antigo hospital o maltratou.
Nas redes sociais do locutor, ela surge em um vídeo falando sobre o ocorrido, onde Asa Branca aparece segurando com força a blusa de Sandra.
“Ele está com medo que eu saia para que não batam nele, eu pedi alta forçada e eles não querem dar. Para eu sair, é como se eu tivesse evadido [quando o paciente sai sem autorização] o hospital. Eu estou saindo por conta dos maus-tratos, vou para o Instituto do Câncer. Se acontecer algo daqui para lá, será responsabilidade desse hospital. Aliás, o enfermeiro acabou de me maltratar também”, falou.
OUTRO LADO
Em um comunicado, a Secretaria Especial de Comunicação da Prefeitura Municipal de São Paulo informou o lado do Hospital Municipal Vereador José Storopolli.
“A direção do Hospital Municipal Vereador José Storopolli (Vermelhinho) categoricamente afirma: não houve agressão a Ruy Asa Branca. Esclarece ainda que todos os atendimentos prestados a todos seus pacientes são humanizados, respeitam seus direitos; mantendo o foco na segurança de cada um deles. O hospital informa que a família de Ruy Asa Branca solicitou descontinuidade de seu tratamento, contrariando as orientações médicas.
Todos os cuidados necessários estavam sendo prestados ao paciente, levando em consideração suas patologias de base. Por todo o momento de estadia de Ruy Asa Branca na unidade, a equipe assistencial prestou todas as orientações e esclarecimentos à Sra. Sandra, sua esposa, com relação às condutas e medidas terapêuticas tomadas.
Como Asa Branca apresentava oscilação de quadro neurológico com momentos de agitação, confusão mental e agressividade, além da medicação, foi necessária a associação de contenção mecânica em alguns momentos para sua própria proteção”.