Eita! O DJ Polyvox acusou Anitta de se apropriar do movimento criado por ele e abriu um processo contra a cantora. O artista publicou uma carta aberta aos fãs em seu perfil no Instagram, na última segunda-feira (23).
Recentemente, a funkeira fez uma parceria com uma marca de bebidas e lançou um coquetel chamado ‘150 BPM’, nome levado pelo ritmo criado por Polyvox.
“Há alguns anos, fui o criador do movimento 150 BPM. Estava muito desesperado e deprimido. Tinha perdido meus arquivos de mídia. Ouvia meu filho bater incansavelmente uma garrafa de refrigerante. Eu, à primeira vista, detestei o barulho. Mas, foi com um pouco mais de sensibilidade que entendi que aquilo poderia virar música. Captei aquele ritmo, descobri o compasso e o mixei com outros instrumentos e saiu o primeiro funk com 150 batidas por minuto. Foi um sucesso e fiquei conhecido pela minha criação, que era o ritmo acelerado do funk com 150 batidas por minuto. Até tatuei 150 no braço”, explicou o produtor.
Ele, que foi convidado para fazer parte do comercial da bebida sem saber, ressaltou que seu objetivo não é prejudicar ninguém mas ter seus direitos.
Em comunicado oficial enviado à imprensa, a assessoria da marca se pronunciou sobre o assunto: “A Cervejaria Ambev informa que a liminar foi revogada pelo tribunal e o produto pode ser comercializado e divulgado normalmente.Informa também que jamais se associou indevidamente a qualquer pessoa ou marca. O termo 150 BPM se refere a um ritmo presente na música brasileira e que tem sido amplamente utilizado nesse universo.”
Confira todo depoimento do DJ.