O longa ‘A Menina que Matou os Pais’ vai narrar o julgamento de Suzane Von Richthofen (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt), réus confessos do assassinato dos pais de Suzane. Em um formato inédito, a história vai chegar aos cinemas por meio de dois filmes que serão lançados ao mesmo tempo.
“A Menina que Matou os Pais” é a versão de Cravinhos, então namorado de Suzane, que matou os sogros com a ajuda do irmão dele, Cristian; “O Menino que Matou Meus Pais” é a versão dela, filha do casal e mandante do crime.
“Temos a mesma história contada em duas versões do crime e, o que pouca gente sabe, os bastidores anteriores ao assassinato. Tudo narrado oficialmente durante o processo e em especial no julgamento. Há um interesse sobre esse assunto, que é natural”, disse o produtor Marcelo Braga para o portal Adoro Cinema.
Ambos os roteiros são baseados nos autos do processo, ou seja, no que está registrado na Justiça: provas, petições, evidências, termos de audiência etc. A produção do filme ressaltou que não há ligação direta com os assassinos e que eles não ganharão nada com o lançamento do filme.
Foto: Divulgação
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RECUSA DE CARLA DIAZ
Em entrevista ao Notícias da TV, a atriz Carla Diaz afirmou que não há necessidade alguma de conhecer a criminosa.
“Eu respeito todas as opiniões. Mas não é a primeira vez que o cinema retrata uma trama polêmica ou um crime bárbaro, né? Claro que é difícil entender como uma filha pode cometer uma atrocidade dessas com os pais. Chocou e ainda choca as pessoas. O meu trabalho é ficção. A Suzane vai estar lá presa, cumprindo sua pena, e eu aqui trabalhando”, explicou.