O Brasil atingiu meio milhão de casos prováveis de dengue. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde na última segunda-feira (12), apenas no início de 2024 foram registrados 512.353 casos prováveis da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Até o momento, 75 mortes foram confirmadas e outras 340 estão sob investigação.
O número quadruplicou em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 128.842 casos. Minas Gerais é o estado com o maior número de registros, com cerca de 171 mil registros, seguido por São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809), Espírito Santo (14.107) e Santa Catarina (12.470).
VACINAÇÃO
O Ministério da Saúde iniciou neste mês de fevereiro a distribuição dos lotes da vacina contra a dengue. A recomendação inicial é que a imunização com a Qdenga comece por crianças de 10 a 11 anos, faixa etária com maior índice de hospitalização por dengue. Assim que novos lotes forem entregues, as demais faixas etárias serão progressivamente imunizadas.
O lote inicial, com 712 mil doses, será enviado para 315 municípios dos seguintes estados:
- Distrito Federal
- Goiás
- Bahia
- Acre
- Paraíba
- Rio Grande do Norte
- Mato Grosso do Sul
- Amazonas
- São Paulo
- Maranhão
REPELENTE
Diante de um cenário onde o aumento de infecções é alarmante, os cuidados devem ser redobrados. Segundo a médica alergista e imunologista da Espaço Zune, Millena Andrade, é necessário proteger bebês e crianças. O uso de repelentes é um dos aliados no combate à picada do mosquito Aedes aegypti. “Existem muitas opções no mercado, mas precisamos estar atentos às recomendações médicas e também do fabricante para usá-los de maneira segura, conforme a idade da criança.”, orienta a especialista.
Contudo, na hora de proteger os recém-nascidos, outra estratégia precisa ser adotada. “Neste caso, a opção mais segura ainda é a proteção mecânica: mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças. Mas, para essa época de maior incidência da doença, podemos usar o adesivo ‘Sai Mosquito’, que deve ser colado nas pernas, por cima da roupa do bebê”, explica a profissional. Saiba mais aqui.