Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com alguns de seus apoiadores que estavam em frente ao Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira (1). Durante o bate-papo, que foi gravado por seus fãs e dividido em páginas bolsonaristas, o presidente da república voltou a ironizar críticas contra o armamento da população.
Bolsonaro chegou a zombar da comparação dos preços entre fuzil e feijão. “Inclusive a esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Quando alguém invadir a tua casa, tu dá tiro de feijão nele”, sugeriu.
O presidente ainda fez questão de retomar sua premissa de que a violência tende a diminuir à medida que mais armas são distribuídas à população. “Quanto mais armas, menos violência”, afirmou, sem apresentar dados que comprovem sua fala. “O Lula acabou de dizer que ele vai desarmar o povo”, acrescentou.
Vale lembrar que, no final de agosto, Bolsonaro chegou a afirmar que só “idiotas” defendem priorizar a compra de feijão. “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado“, disse na ocasião.
“Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, completou.
Vale lembrar que devido à inflação o preço do feijão foi às alturas e, em forma de manifestação e críticas, as pessoas que são contra o governo Bolsonaro passaram a comparar os valores do alimento ao de armas, a fim de colocar em cheque as prioridades do presidente.