Os bioestimuladores de colágeno estão tendo grande repercussão após o início do programa ‘Big Brother Brasil’ e das discussões envolvendo a aplicação dessas substâncias nos glúteos por parte da participante Yasmin Brunet.
No ano passado, em uma postagem nas redes sociais, ela admitiu ter realizado esse procedimento. Com tantos debates surgem as perguntas: essas substâncias são seguras? Como é possível aplica-las e em que casos? A AnaMaria Digital foi atrás das respostas para essas perguntas.
“Os bioestimuladores de colágeno podem ser utilizados nos glúteos para o tratamento da flacidez e celulite, assim como para melhorar o contorno e deixá-lo mais redondo e/ou empinado, dependendo da técnica utilizada durante a aplicação”, afirma a dermatologista Isis Veronez Minami.
ENTENDA
A especialista explica que esses produtos são substâncias que, ao serem injetadas na pele, possuem a capacidade de induzir a formação de um novo colágeno. A médica detalha que eles podem ser aplicados em várias regiões do corpo, como no rosto, no pescoço, abdômen, glúteos e coxas. “O objetivo é melhorar o aspecto de flacidez da pele, deixando-a mais firme, espessa e menos elástica. É como se fosse um efeito de “cola” na pele”, explica.
Os tratamentos com os bioestimuladores são procedimentos injetáveis realizados através de aplicações do produto com agulhas ou cânulas sob a pele e, segundo Isis, deve ser realizado por médico especialista como dermatologista ou cirurgião plástico para a obtenção de resultados satisfatórios. “Nenhum bioestimulador de colágeno deve ser utilizado em casa, por conta própria, já que é um procedimento injetável, somente podendo ser aplicado por um profissional médico capacitado”, alerta.
De acordo com a médica, a procura por um profissional especializado é necessária para que o paciente tenha mais segurança e evite possíveis complicações. “Todo procedimento é passível de complicações. As mais comuns são hematomas nos locais de aplicação, formações de nódulos, infecções, e resultados que não condizem com a expectativa do paciente. Para evitá-las procure um profissional apto e que você confie”, finaliza.