O vídeo do casamento do arquiteto Eder Meneghine viralizou na web por um motivo um tanto quanto inusitado: ele trocou de noivo faltando apenas 24 horas para a cerimônia.
Ele e o então noivo Dyls Reis terminaram o relacionamento e, com isso, o decorador resolveu pedir o ex-namorado, o chef de cozinha Hugo Oliveira, em casamento. O detalhe é que os 120 convidados só descobriram a troca no momento da cerimônia.
“Eu errei 20 anos na minha vida. E errei 20 anos numa coisa que poderia ter dado realmente certo. Eu tive que trocar os documentos e vou avisar vocês o seguinte: Eu troquei de noivo. Mas eu troquei de noivo de ontem pra hoje”, disse Eder na cerimônia.
“Ontem [segunda, 6], às oito da noite, eu troquei de noivo. Porque às oito da noite eu percebi que aquela pessoa que estaria aqui agora casando comigo não seria a pessoa da minha vida. Então eu não hesitei. Eu simplesmente troquei”, prosseguiu. “Mas eu vou casar hoje porque eu preciso casar aos 60 anos. Chegou a hora de casar. Então, surpreendentemente, eu convidei o Hugo pra casar comigo”, afirmou, antes da entrada do futuro marido na festa.
A cerimônia ocorreu no dia 7 de setembro, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), e custou aproximadamente R$ 250 mil.
O decorador contou ao portal UOL, na última quinta-feira (9), que namorou Hugo por 16 anos. A relação, por sua vez, terminou por causa de um desgaste. No entanto, há quatro anos os dois voltaram a se falar com frequência e retomaram a amizade. A pedido de Dyls, o chef não participaria da celebração.
Ele não deu motivos sobre o fim do namoro com o primeiro noivo, mas garantiu que o pouco tempo de relação e a diferença de idade estavam entre os fatores. Eder tem 60 anos e Dyls tem 23.
“Comecei a sentir irregularidades que não convém falar. Pedi ajuda num nível profissional, mais técnico, e só me coube na véspera essa decisão”, disse o decorador.
Dyls e a família, que é de Minas Gerais, voltaram para casa logo após o final do relacionamento. Desta forma, Eder se lembrou de Hugo e garantiu: “Lembrei na hora que existia alguém que ia me fazer feliz. A gente tava sempre junto. Se falava dia sim, dia não. Ele estava sempre comigo. Existem vários tipos de amor, né?”, afirmou o arquiteto. “Foi uma decisão que imperou a amizade, o bom senso e o carinho.”