Arnaldo Cezar Coelho revelou, no último sábado (31), que enfrentou um câncer de próstata. No entanto, o comentarista tranquilizou o público e afirmou já ter retirado o tumor.
“Eu quero confessar o seguinte: Com essa minha parada, eu pude tratar um pouco da família e um pouco da saúde. (…) Nesses exames todos, apareceu um problema grave. Eu tive que operar esse problema grave e, graças a Deus, está tudo bem comigo”, disse Arnaldo durante o ‘Grande Círculo’, exibido no SporTV.
Em seguida, o árbitro aposentado contou que os indícios da doença apareceram em novembro, e que apenas em janeiro o médico lhe confirmou o diagnóstico.
“Fiz a biópsia e era um tumor maligno. Na segunda-feira depois do Carnaval eu fiz a cirurgia. Zero bala!”, completou Arnaldo. “Fiz o [exame] pet scan e, graças a Deus, não tem nada.”
PRIMEIRA VEZ
O comentarista, que deixou as telinhas em novembro, também contou que os últimos meses não foram apenas de preocupações. Isso porque pela primeira vez ele assistiu um jogo de futebol no estádio, no entanto, sem replay.
‘Venci o câncer de próstata’: eles contam como exames de rotina salvaram sua vidas
Arnaldo revelou que foi à Madri, na Espanha, para acompanhar de perto a final da Liga dos Campeões e chegou a procurar um monitor para rever o pênalti marcado nos primeiros minutos da decisão entre Liverpool e Tottenham.
“Eu tinha que viver com a família, porque foram 50 anos sem final de semana. Eu nunca assisti um jogo no estádio. Quando entrei no estádio, fiquei perplexo. De repente, teve pênalti, eu não tinha visto e fui procurar o replay. Você está tão viciado em ver jogo pela televisão ou da cabine, que você, no estádio, não está acostumado. Perdi o pênalti”, confessou.
SINTOMAS
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), os sinais da doença na fase avançada são:
- Dor óssea;
- Dores ao urinar;
- Vontade de urinar com frequência;
- Presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Já entre os fatores de risco mais comuns são genética, ou seja, casos de pessoas na família com histórico de câncer de próstata: pai, irmão e tio, além de obesidade, idade e pessoas da raça negra – aonde a incidência de casos é maior.
A Sociedade Brasileira de Urologia, inclusive, mantém sua recomendação de que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado e o rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios.
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