Camila Pitanga resolveu vir às redes sociais, na tarde desta quarta-feira (12), para falar a respeito da malária, doença que contraiu recentemente.
Na sua conta oficial do Instagram, a atriz publicou uma foto do mosquito transmissor da doença e na legenda do clique deu algumas informações importantes sobre a patologia.
“Quando a gente pensa em malária, doença transmitida pela picada do mosquito Anopheles, pelo pequeno número de casos aqui no Sudeste, imaginamos que é uma doença rara. Por exemplo, na região de Mata Atlântica em SP, onde eu e minha filha contraímos a doença, ano passado foram registrados apenas 13 casos segundo dados do SINAN”, começou ela.
Logo em seguida, a artista falou sobre a contingência de casos da doença em outras regiões do Brasil.
“Enquanto isso, na região amazônica, em 2018, foram registrados quase 200 mil novos casos, segundo dados do Ministério da Saúde. É lá que se concentram 99% dos pacientes. Então a malária é sim uma doença que precisa de mais atenção, mais orientações e cuidados, seja por 1, 13 ou por 200 mil casos. Eu amarguei 10 dias de febres e dores até ter uma resposta e iniciar o tratamento e esse é um dos motivos da letalidade, a falta de informações para um diagnóstico rápido e preciso”, declarou.
Ainda no texto, Camila chamou atenção para a importância do SUS (Sistema Único de Saúde).
“Esse tratamento pode ser feito no Sistema Único de Saúde, o SUS. Há um protocolo e remédios cientificamente comprovados que tratam a malária. Os médicos são profissionais treinados que receitam o tratamento. Não é achismo, nem ilusão, nem um teste, são fatos, repito, cientificamente comprovados por profissionais competentes em suas áreas de atuação”, afirmou.
Para finalizar, a famosa contou detalhes sobre os sintomas causados pela Malária.
“Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios, dores de cabeça, sudorese. Há tratamento, mas não há vacina, então a melhor forma de se prevenir quando estiver em área principalmente de Mata Atlântica é usando repelentes, mosquiteiros, roupas que cubram ao máximo a pele e principalmente preservando o meio ambiente. Nós invadimos a casa dos animais silvestres e o resultado são novas e velhas doenças cada vez mais comuns circulando entre os humanos. Leiam, informem-se e cuidem-se”, concluiu.