Nas últimas semanas, Anitta passou a usar sua visibilidade para se posicionar e esclarecer assuntos políticos em lives no Instagram. Em entrevista à revista Veja Rio desta sexta-feira (5), a cantora esclareceu o motivo de abordar esses assuntos com seus seguidores.
“Eu não sabia que era necessário tomar partido, ter uma posição. E as pessoas me cobravam muito, inclusive os fãs. Era uma pressão enorme, e isso me fez entender que era importante. Mas eu só falo sobre o que eu sei, por isso comecei a aprender com a Gabriela [Prioli], que é minha amiga”, disse a morena.
Ela também negou ter medo de perder contratos publicitários por causa de seu posicionamento. “Só tenho parcerias com marcas que me conhecem, e eu mesma negocio com elas. Não podia mais ficar em cima do muro. Seria incoerente que a personalidade Anitta não tivesse uma posição.”
Ela afirmou que ainda está aprendendo os conceitos e diferenças entre as ideologias de esquerda e direita e disse que não quer “ser nem um nem outro”. “Prefiro ficar ali no meio, achar lados positivos nos dois espectros, porque não acredito em uma coisa totalmente boa ou totalmente ruim. A conclusão a que cheguei é que tem uma outra linha para eu seguir, que não é nem a da direita nem a da esquerda.”
CARGO POLÍTICO
A cantora garantiu que se assumisse um cargo político, faria mudanças ligadas à educação, a qual caracterizou como “muito falha no país”. Para ela, não há investimento no setor porque os resultados aparecem a longo prazo.
Ela não parou por aí e também deu sua posição sobre a legalização da maconha e do aborto. “Defendo a liberdade de cada um fazer o que quiser, desde que se preserve a segurança. Mas, de acordo com as minhas crenças, não são coisas que eu faria na minha vida”, explicou.