Anitta abriu o jogo sobre os aspectos mais íntimos de sua vida em entrevista para o site italiano ‘Freeda’, que foi ao ar na tarde desta segunda-feira (9).
Apesar de ter assumido publicamente ser bissexual há apenas um ano, a cantora afirmou sempre ter se sentido atraída por mulheres. Ela ainda revelou que debateu o assunto com a mãe, Mirian Macedo, quando era pré-adolescente.
“Só esperei pelo melhor momento para falar ao público para que não criassem notícias sensacionalistas e tratassem isso como uma grande coisa. Do tipo ‘essa é quem ela é’. Eu não quero isso para minha vida. Quero que minha bissexualidade seja natural e normal”, disse.
Anitta declarou ainda que nunca achou necessário compartilhar essa parte de sua vida com o público, justamente pela naturalidade com a qual sempre lidou com a sua sexualidade.
“Ninguém vai cantar na televisão e fala ‘oi, sou hétero’. Ninguém precisa fazer isso. É assim que quero que lidem com a minha bixessualidade. Se você vir um homem e uma mulher se beijando na rua, vai lidar com isso com naturalidade. Eu quero que vejam eu com uma garota tão naturalmente quanto”, completou.
Além disso, a voz de ‘Mucho Calor’ desabafou sobre sofrer preconceitos devido à sua origem humilde e pelo fato de ser uma jovem mulher que explora a sensualidade no trabalho.
“Quando as pessoas veem você sendo sensual na música urbana e basicamente balançando a bunda, elas pensam que você não é inteligente ou talentosa o suficiente, que você não tem seus próprios pensamentos”, contou.
A artista finalizou falando sobre a causa dos sintomas de depressão e estafa com os quais foi diagnosticada, após o término de seu relacionamento com o surfista Pedro Scooby. Segundo a morena, a pressão do público foi um fator crucial.
“Quando você entende que as pessoas não conhecem sua história, não sabem pelo que você passou, não sabem como é… estão vendo de fora e não sabem o que você passou para chegar até aquele ponto (…) eles estão falando, mas não sabem a coisa real que se passa na minha vida. Não tem propriedade para falar. Minha mãe tem, meu irmão tem… Quando entendi isso, fiquei melhor na minha vida”, relatou.
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