Angélica relembrou o acidente de avião que sofreu em 2015, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Por meio de sua série especial para o Globoplay, a loira falou abertamente que a queda dele a fez desenvolver síndrome do pânico.
A apresentadora ainda conta que buscou diversas formas de amenizar as consequências psicológicas que o acidente lhe trouxe, mas afirmou que seguirá para sempre acompanhada de um sentimento de angústia.
“Eu quase morri e não é exagero. Eu estava saindo de um dia de gravação, peguei um voo que deveria durar 15 minutos, mas que dura até hoje na minha cabeça. […] Eu tive síndrome do pânico, fui fazer yoga, meditação, fui ficar em silêncio, falar com meus filhos sobre morte. Eu melhorei, mas sei que essa angústia não foi embora de vez”, disse ela.
PONTO DE VISTA
Luciano Huck, marido dela, também falou sobre esse dia, em entrevista ao podcast ‘PodPah’: “Estava eu, Angélica, os três (filhos), a Léia, a Didi (funcionárias) e os dois pilotos. É muito violento. É uma energia muito grande, com muita velocidade, chegando no chão. É forte, barulhento, muito intenso. Antes da morte tem um silêncio”.
“Era um voo curto. A gente estava voando e o avião dá uma desacelerada e tomba uma asa de lado. A Angélica já olhou pra minha cara, e eu olhei (para o painel) e vi que já tinha perdido um motor. Um estava acelerando normal e um tinha morrido. Se você não parar o motor, ele continua rodando por causa do vento”, acrescentou o apresentador.
“A gente estava a, sei lá, 8 mil pés de altura. O que não é muito alto, mas também não é muito baixo. Quando ele curva em cima do motor ruim, o avião começa perder altura. E aí já estava todo mundo nervoso, a Angélica muito nervosa, todo mundo muito assustado”.