Andressa Urach usou as redes sociais, na manhã desta sexta-feira (14), para compartilhar um clique um tanto inusitado.
No registro publicado no Instagram, a modelo surgiu usando um longo vestido preto, sentada em um túmulo no cemitério e com o semblante bastante sério.
Porém, ela explicou o motivo da escolha do local: tudo foi para o seu novo single, e o lugar expressa o que ela era no passado.
““Ué, Andressa, o que está acontecendo com você? Que foto é essa?” Talvez você me julgue por essa foto no cemitério…”, começou ela na legenda.
.”Fiz esse ensaio para o lançamento do meu single, porque esse lugar expressa fielmente a pessoa que eu fui”, explicou.
Na sequência, Urach revelou que o cemitério era o lugar em que ela costumava procurar paz.
“Meu passado poderia ser representado por fotos sensuais ou em baladas, cercada de luzes e pessoas “sorridentes”, mas quando tudo isso passava e o holofote não estava mais em mim, era para o cemitério que eu ia. Um lugar sombrio, frio, silencioso, inóspito, mal-cheiroso, deserto… exatamente como eu me sentia por dentro. Era lá que eu buscava sossego, perambulava em busca de paz, depois de me drogar muito. Eu pensava que a única solução pra mim era a morte”, afirmou.
A artista relembrou a época que ficou entre a vida e a morte no hospital:
“Quando tive a EQM no hospital, passei a acreditar que a morte não era o fim da linha. As coisas poderiam piorar muito. Eu tinha uma escolha a fazer e entendi que poderia ter a PAZ que tanto almejava ainda em VIDA, mas pra isso precisaria sair daquela cama e aproveitar a oportunidade de viver de verdade. Eu pedi isso a Deus e Ele me atendeu. A cocaína, as overdoses e o desejo constante de suicídio ficaram para trás, não fazem mais parte da minha realidade. Foram todos enterrados e abandonados por mim, ficaram no cemitério subjetivo do meu passado”.
Por fim, Andressa falou sobre o seu novo single e o significado dele.
“O single “A noite virou Dia” conta a minha história. Em uma mistura musical que inicia com rock e finaliza com Indie Folk, você vai poder entender a transição que nossa vida pode ter. Quando, em desespero, cheirava cocaína era ao som de rock. O problema não estava no ritmo musical, mas ele era intenso como as sensações que eu buscava. Depois que mudei de direção, descobri a paz, e como no ritmo acústico, consigo ouvir e admirar até o canto dos pássaros, coisa que antes não existia pra mim”, concluiu.