Isis Valverde teve fotos pessoais editadas e amplamente divulgadas pela internet. Nelas, a atriz parecia estar nua. Devido a essa situação, o advogado Ricardo Brajterman, que a representa, concedeu uma entrevista à coluna de Fábia Oliveira, no Metrópoles, sobre o crime cometido contra a atriz.
De acordo com ele, o conteúdo pornográfico atribuído à Isis Valverde foi desenvolvido por meio de uma inteligência artificial que colocou o rosto da atriz em imagens do corpo de uma outra pessoa. A equipe jurídica da atriz tem trabalhado para tirá-las de circulação.
“Não vazou qualquer nude da minha cliente. Na realidade, existe um aplicativo criminoso que, utilizando a inteligência artificial de forma ilícita, permite que o usuário coloque o rosto de qualquer pessoa – adultos, crianças, padres, freiras, artistas… – anexado a um corpo nu de outra pessoa”.
Ricardo ressalta que as imagens não mostram sequer as tatuagens que sua cliente tem pelo corpo, o que comprova a fraude no conteúdo. Ele também deixou um alerta para o público sobre o que considera como “potencial destrutivo”.
PRONUNCIAMENTO OFICIAL
“O potencial destrutivo desse aplicativo é gigantesco, pois se o mesmo que Ísis está passando acontece com uma adolescente, ou uma pessoa comprometida, ou alguém que leve a vida de forma discreta e pacata, além da pessoa ficar estigmatizada para o resto da vida, pode acabar deprimida ou até se suicidando”.
“Vamos tomar todas as medidas cabíveis na esfera civil e criminal, não somente para retirar o aplicativo do ar, pois ele induz à pratica de crime, mas também para responsabilizar o responsável por fazer a abjeta montagem fotográfica que tenta fazer que Ísis Valverde teria posado nua para fotografias, o que, repito, não é verdade”.
“A atriz repudia as imagens. Adverte pela gravidade do assunto, pois o conteúdo é ilegal, inclusive para quem o reproduz. Informa, ainda, que procedeu o registro da ocorrência na Delegacia de Crimes de Informática para notificar e responsabilizar os provedores de internet que compartilharem às imagens fraudulentas”.
