Letícia Colin vive Amanda em ‘Onde Está Meu Coração’, série que estreia nesta terça-feira (31) na TV Globo. A protagonista é uma médica fragilizada que vê sua vida ser transformada ao virar uma dependente química. A produção que está disponível no Globoplay desde 2021 e é um sucesso de crítica e repercussão.
A atriz foi indicada ao Emmy, na categoria Melhor Atriz pela personagem. A obra conta a história da brilhante médica de classe média alta, que mergulha no mundo da dependência química. A série foi criada e escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Luisa Lima, e vai ao ar às terças-feiras na emissora, após a exibição do BBB 23.
A personagem de Letícia Colin tem uma grande admiração ao pai, David (Fabio Assunção), que também é médico. A mulher está fragilizada por se sentir sufocada pelo idealismo e sua autoexigência na emergência do hospital no qual trabalha em São Paulo.
Ela é casada com Miguel (Daniel de Oliveira) e passa por um momento de desencontro. Sua mãe, Sofia (Mariana Lima), e sua irmã, Julia (Manu Morelli), a amam e a admiram, mas ficam agoniadas com as turbulências provocadas pelo desequilíbrio emocional de Amanda.
Ela busca entender como foi tão fundo no abismo pelo uso das drogas e precisará se resgatar para voltar a ser quem sonhava. “Não me lembro de um trabalho feito com tanta empatia e intensidade. O elenco e a equipe entraram de cabeça nas cenas, e é difícil não sentir compaixão pela Amanda. Sugiro que resistam à dor, pois alguns momentos são muito verdadeiros e comoventes, mas quem assistir até o final vai sair diferente”, afirmou o autor Sergio Goldenberg em um comunicado enviado pela Globo à imprensa.
George Moura declarou que a pesquisa para escrever ‘Onde Está Meu Coração’ trouxe muito aprendizado para sua vida e carreira. “Aprendemos muito, mas, sobretudo, entendemos que a dependência química é uma questão de saúde e não de polícia. E que é preciso muito afeto para superar esta doença, que atinge não apenas o usuário, mas todo o seu entorno. Afeto e tratamento com médicos especialistas e grupos de apoio é um caminho possível”.