Sucesso na TV entre 1990 e 2007, o ‘Linha Direta’ voltará a ser exibido na TV Globo. A emissora anunciou o retorno do em outubro de 2022 durante um evento para o mercado publicitário. Na atração eram exibidos casos de crimes reais que marcaram o país. Além de entrevistas, os episódios contavam com simulações das histórias. Relembre os casos mais marcantes do programa que reestreia em quatro de maio com Pedro Bial.
Um caso que ficou conhecido foi o do Bandido da Luz Vermelha, o apelido de João Acácio Pereira da Costa. Ele é chamado por esse nome desde 1960, já que usava uma lanterna da cor vermelha para assustar as vítimas em São Paulo. O criminoso foi condenado a 351 anos de prisão por ter realizado dois homicídios, dois latrocínios, 77 assaltos e mais de 100 estupros de mulheres.
O ‘Linha Direta’ também apresentou o acidente radiológico por contaminação pelo metal Césio 137, que aconteceu em Goiânia, no estado de Goiás, em 1987. Na época, dois catadores de papel encontraram uma bomba de Césio em uma clínica abandonada e acharam que era uma placara de chumbo. Então, o dono de um ferro velho comprou o objeto e ficou fascinado com sua cor azul. O material rodou a cidade e pelo menos 104 pessoas perderam suas vidas.
Já o crime da mala aconteceu no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, em 1928. Na ocasião, um navio era carregado quando os trabalhadores viram uma mala suja de sangue, chamaram a polícia e descobriram dentro dela um corpo mutilado de uma mulher. Em menos de um dia, foi descoberto que o responsável pelo crime foi o próprio marido da vítima.
O crime conhecido como máscara de chumbo aconteceu em 1966, quando dois técnicos em eletrônica que desembarcaram em Niterói, no Rio de Janeiro, levando uma quantia significativa de cruzeiros, apareceram mortos no dia seguinte. Eles não tinham marcas no corpo, mas tinham máscaras de chumbo nas mãos e um bilhete cifrado. Até hoje o mistério não foi desvendado.
Outra história conhecida é a do Vampiro de Niterói, como ficou conhecido Marcelo Costa de Andrade, um maníaco que cometeu diversos homicídios no país na década de 1960. Ele chegava a beber o sangue das vítimas depois de matá-las. O criminoso foi preso em 1969 e encaminhado ao Manicômio Judiciário de Franco da Rocha, em São Paulo. Ele foi considerado inimputável, pois portava encefalopatia, e chegou a fugir em 1991, e nunca mais foi recapturado.