A operadora de celular de Elon Musk, Starlink, acaba de lançar uma novidade: o serviço “Direct to Cell”, que já está disponível nos Estados Unidos. Esse projeto permite que os usuários se conectem à rede de telefonia celular por meio de satélites, garantindo acesso até mesmo em locais mais isolados, como áreas rurais ou regiões sem cobertura de torres terrestres.
Por enquanto, o serviço oferece a funcionalidade de envio e recebimento de mensagens de texto, mas a Starlink tem planos de expandir gradualmente a oferta. Em breve, será possível realizar chamadas e até enviar imagens ou áudios, sem precisar de uma antena especial ou equipamentos adicionais. A única coisa necessária? Um celular LTE comum.
Operadora de celular de Elon Musk no Brasil
No Brasil, a Starlink já compartilha detalhes sobre o projeto em seu site, com a promessa de oferecer cobertura e avanços contínuos, mas sem dar previsão de quando o serviço chegará ao Brasil.
O Direct to Cell funciona em qualquer lugar onde o usuário tenha visão do céu e não exige alterações no smartphone, como mudanças de firmware ou aplicativos específicos. Além de permitir o envio de mensagens de texto, o serviço também facilita a conexão de dispositivos Internet das Coisas (IoT) com padrões LTE.
Por enquanto, o serviço está disponível nos Estados Unidos por meio de parcerias com operadoras locais, como a T-Mobile. A Starlink também está se preparando para oferecer uma internet mais estável e rápida, com velocidades que podem variar entre 100 e 200 Mbps e uma latência de apenas 20 ms, o que o torna uma alternativa promissora ao 4G tradicional.
Novidade, mas nem tanto
Vale destacar que, embora o Direct to Cell seja uma inovação interessante, serviços semelhantes já existem na China, por meio da constelação BeiDou, que permite o envio de SMS e até chamadas telefônicas. No entanto, esses serviços dependem de chips específicos e não funcionam com celulares comuns.
A Starlink continua seu trabalho de colaboração com a Comissão Federal de Comunicações (FCC) para testar e expandir o uso de seus satélites, com planos de incluir ligações de voz, dados e Internet das Coisas (IoT) em 2025. É mais um passo na direção de conectar pessoas em todas as partes do mundo, sem limitações geográficas.
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