Nos últimos anos, o volume de fraudes digitais cresceu de forma expressiva no Brasil.
- Golpes via WhatsApp clonado, ataques de phishing e fraudes via PIX estão entre os mais frequentes.
- Além disso, golpes com uso de inteligência artificial (como deepfakes e clonagem de voz) já são realidade.
É fundamental entender os principais métodos de fraude e adotar práticas seguras para proteger dados pessoais e finanças.
O que caracteriza uma fraude digital?
O termo “fraude digital” engloba práticas de engano realizadas por meios eletrônicos — e pode assumir diferentes formas:
- Phishing / Smishing / Vishing — mensagens, e-mails ou ligações que se passam por instituições confiáveis para roubar dados sensíveis (senhas, números de cartão etc.).
- Clonagem de contas e contas falsas — por exemplo, o golpe do WhatsApp clonado, onde o golpista obtém acesso à conta da vítima e tenta enganar amigos ou familiares.
- Golpes com PIX ou fraudes financeiras — transferência por PIX induzida por golpe, boletos falsos ou fraudes com cartão de crédito.
- Deepfake e golpes com IA — uso de vídeos, áudios ou imagens falsos para enganar vítimas, por exemplo com falsos pedidos de urgência ou sequestro.
- Sites falsos ou “fake stores” — páginas ou e‑commerces criados para capturar dados ou aplicar golpes.
Ou seja: fraude digital não é apenas “um e-mail falso”, mas um conjunto de técnicas — muitas vezes combinadas — que visam enganar, invadir contas ou roubar dados.

Quais golpes digitais estão mais comuns hoje?
Nos últimos anos, algumas modalidades de fraude têm sobressaído no Brasil — destacam‑se pela frequência, volume de vítimas ou sofisticação. Veja os principais:
- Clonagem de WhatsApp e “pedido de dinheiro” para amigos ou familiares — uma das fraudes mais recorrentes e de fácil propagação.
- Phishing via e-mail, SMS ou redes sociais — com mensagens que simulam bancos, empresas de entrega, operadoras, entre outros.
- Golpes via PIX ou boletos falsos — as transações instantâneas facilitam a ação rápida dos golpistas.
- Fraude por deepfake / clonagem de voz / IA — golpes que imitam voz ou imagem de pessoas próximas, criando falso senso de urgência ou perigo.
- Falsas lojas ou e‑commerces fraudulentos — com aparência confiável, mas criados apenas para obter dados ou pagamentos indevidos.
Esses golpes alcançam milhões de pessoas todos os anos, em diversos perfis socioeconômicos — desde jovens conectados até adultos de mais idade, que podem ser menos habituados a práticas de segurança digital.
Como se proteger — medidas práticas para evitar golpes
Para reduzir drasticamente o risco de cair em uma fraude digital, estas práticas ajudam bastante:
- Use senhas fortes e diferentes para cada conta. A reutilização facilita ataques.
- Ative a verificação em duas etapas (2FA) em aplicativos e contas importantes — um segundo fator de segurança complica a vida dos golpistas
- Desconfie de mensagens urgentes ou “ofertas imperdíveis” — golpes usam gatilhos emocionais e senso de urgência.
- Sempre verifique o remetente e a URL antes de clicar em links; prefira digitar o endereço manualmente.
- Evite enviar dados pessoais via e-mail, SMS ou apps de mensagem — bancos e empresas legítimas nunca pedem senhas ou códigos por esses meios.
- Mantenha softwares e sistemas atualizados; use antivírus e ferramentas de segurança para reduzir vulnerabilidades.
Essas ações — simples, práticas e eficazes — podem fazer a diferença entre uma navegação segura e o risco de golpes.
Selecionamos o conteúdo do canal Assertiva. No vídeo a seguir, a especialista em segurança digital detalha visualmente os cinco tipos de fraudes digitais mais comuns e como se proteger de cada um deles.
Curiosidades e tendências recentes
- Em 2025, segundo o Serasa Experian, o Brasil registrou mais de um milhão de tentativas de fraude evitadas em um único mês — o que revela o alto volume de ataques e a importância da prevenção.
- A IA e os deepfakes são apontados como ameaça crescente: golpes que imitam voz ou imagem de pessoas próximas têm se tornado cada vez mais sofisticados.
- As fraudes com cartão de crédito — uso indevido ou cartões falsificados — continuam entre as mais comuns, segundo levantamento recente.
Esses dados mostram que fraudes digitais não são problema do passado — a tecnologia avança e os golpistas se adaptam rapidamente.
Por que entender fraudes digitais muda a segurança de todos
As fraudes digitais assumem formatos variados, desde golpes tradicionais de phishing até ataques sofisticados com IA. Entender como funcionam, quais são os mais comuns e quais medidas simples adotar pode tornar a diferença entre manter seus dados e finanças protegidos — ou se tornar vítima.
A atenção com senhas, uso de autenticação em duas etapas, cuidado com links e mensagens suspeitas, e adoção de boas práticas de segurança digital devem fazer parte do dia a dia de qualquer usuário. Afinal, prevenção e informação são as ferramentas mais poderosas contra fraudes.
Você já sofreu algum golpe ou conhece alguém que tenha passado por isso? Compartilhar experiências pode ajudar outros a se protegerem.








