Sem falar com Bruno Gagliasso há pelo menos quatro anos, Thiago Gagliasso agradeceu o irmão pela “ajuda” nas eleições. O agora deputado federal disse, em suas redes sociais, que as brigas com o ator influenciaram a quantidade de votos recebidos.
Segundo o político, os desentendimentos fizeram com que ele fosse o sétimo candidato mais bem votado no Rio de Janeiro, contando com mais de 102 mil votos.
“Tive uns votinhos de protesto que eu sei. Acham que eu sou bobo? Brunão, obrigado por você falar tanta mer** e conseguir me dar tantos votos. Queria te agradecer do fundo do coração”, ironizou.
Em seguida, convidou o artista a fazer parte de seu gabinete e investir em cultura: “E você está convidado para fazer parte do gabinete. Você não quer apoiar a cultura? Mostra para a sua turma os trabalhos que a gente vai fazer e como se usa dinheiro público na cultura”, completou.
A BRIGA
Bruno Gagliasso desabafou sobre a relação conturbada com o irmão Thiago Gagliasso, em entrevista ao podcast ‘Quem Pode, Pod’, em julho. Os dois se afastaram nos últimos anos devido a posições políticas diferentes, porém o marido de Giovanna Ewbank garantiu que não guarda rancores.
Ao ser perguntado sobre o assunto, Bruno revelou que eles tiveram uma boa relação na infância à adolescência. “Nossa relação na infância era maravilhosa. A grande memória que tenho dele e o que quero carregar para o resto da vida é nossa infância. Sempre fomos muito ligados”, lembrou.
Ele continuou: “Uma das memórias mais lindas que tenho foi quando fui morar na Argentina, que foi muito difícil para mim, mas ele passou um mês comigo lá e foi o melhor mês que tive lá. Quando me perguntam qual foi o dia mais feliz da minha vida, um deles foi, sem dúvida, o nascimento do meu irmão”.
Entretanto, os ânimos mudaram quando ambos chegaram à vida adulta. Tanto que Bruno descartou uma possível reaproximação com o irmão atualmente. “Em algum momento talvez sim. Hoje não consigo enxergar. Porque admiração, respeito, afinidade, hoje não sinto por ele. Mas o que eu sinto é o amor de irmão, isso nunca vai apagar. E a saudade de tudo o que a gente viveu”, disse.
Entre os motivos para o afastamento deles, o pai de Titi, Bless e Zyan destacou que eles têm formas de pensar muito diferentes. Ele explicou: “Não é pensamento político, é como a gente enxerga a vida que é diferente. Tenho que respeitar e respeito. Minha mãe sofre muito, mas é a vida”.
“Não é por causa de eleição, isso é bom deixar claro. Não foi por causa de política, mas eu e minha mulher fomos expostos de uma forma que não queríamos ter sido. E aí ficou muito evidente nossa diferença”, destacou ele.
Segundo Gagliasso, a política está diretamente ligada à moral nos dias atuais, ao que ele considerou que os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) “não têm escrúpulos” – como é o caso de Thiago, que sempre se posicionou a favor do atual presidente.
“E por isso digo que não vejo, hoje, eu voltar a falar com meu irmão ou conviver. Prefiro ficar com esse sentimento dele com 7, 10, 15 anos de idade… Vai contra tudo o que eu prego, o que eu sou, o que quero pros meus filhos. Não tem como, é inviável, então não me culpo por isso. Eu não tenho culpa, eu tenho dor. De não poder conviver com o filho dele, ter uma relação de respeito, de carinho”, concluiu o ator.
Confira a entrevista completa: