O acidente que matou a cantora Marília Mendonça, de 26 anos, está sob investigação pela Aeronáutica e a FAB (Força Aérea Brasileira). Segundo informações do G1, uma testemunha teria visto o momento em que a aeronave colidiu com fios de alta tensão perto do local. Além disso, outros pilotos já haviam relatado problemas para pousar na área.
Ainda de acordo com a testemunha ouvida pelos investigadores, o avião perdeu um dos motores depois que bateu nos fios. Assim, o veículo teria chegado ao seu limite de velocidade e perdido a sustentação, nomenclatura conhecida por “estolar”.
Nos próximos passos da investigação, a FAB fará uma perícia completa nos destroços do avião, e reforçará buscas de mais indícios que podem contribuir com o motivo do avião ter caído.
“Na ação inicial, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, afirmou a FAB ao G1.
Diferentemente da tragédia com o cantor Gabriel Diniz, em 2019, quando o avião em que ele estava não era apto para táxi aéreo, o de Marília estava com as documentações em dia e tinha autorização para realizar o voo, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, completou a Aeronáutica ao portal.