O ‘Shark Tank Brasil’ é uma das grandes vitrines para empreendedores e investidores no país, desde sua estreia, em 2016. A 9º temporada do programa, já disponível no YouTube e vai ao ar na Sony Channel em outubro, oferece a chance de reunir startups promissoras e grandes nomes do mercado.
Não conhece o formato? Os empreendedores apresentam suas ideias para uma bancada de investidores, conhecidos como”tubarões”, para convencê-los a investir no projeto. E são pouquíssimos minutos para impressionar os ricaços, que avaliam produto, gestão e possível investimento.
Atualmente, o maior tubarão do tanque é José Carlos Semenzato, presente desde a 5º temporada e que tem mais de R$ 2 bi em ativos. A nova temporada de Shark Tank Brasil ainda conta com Carol Paiffer, Monique Evelle, Sergio Zimerman e Alexandra Casoni.
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O reality já teve nomes como Caito Maia, fundador da Chilli Beans, e João Apolinário, fundador da Polishop. O primeiro volta na nova temporada como convidado, enquanto o segundo está afastado em meio à crise financeira que enfrenta. Luiza Helena, da Magalu, e Roberto Justus também já estiveram na bancada.
Ao longo das oito temporadas, o Shark Tank Brasil soma mais de 15.900 inscrições, 450 pitches e 110 episódios. Ou seja, desde o início, foram muitas apresentações! Mas quais empresas deram certo? Como estão hoje em dia? É o que AnaMaria te mostra.
As empresas do Shark Tank Brasil
- DecorColors
O maior investimento do Shark Tank Brasil foi para a DecorColors. O empresário Leonardo Arruda chegou ao tanque dos tubarões pedindo 8,5 milhões de reais por 20% da empresa. João Appolinário subiu a proposta para R$ 10 milhões, mas quis com 50%: negócio fechado.
Atualmente, a DecorColors tem mais de 600 franquias espalhadas pelo Brasil, além de mais de 1,4 milhões de seguidores. Segundo a revista Exame, o faturamento da empresa em 2023 foi de R$ 300 milhões. Em 2025, a expectativa é subir para mais de R$ 1 bilhão. Vantajoso, não?
- Borda e Lenha
Não dá para falar de Shark Tank Brasil e não falar de Borda e Lenha. Quem acompanha o programa lembra bem de Gabriel Farrel. O fundador da pizzaria conquistou a audiência do programa, e também os sharks. Em 2021, ele vendeu 50% da empresa por R$ 300 mil para José Semenzato e Felipe Titto.
No final de 2023, ele celebrou os resultados: “Tivemos muitos candidatos para abrir lojas, foram abertas 21. Hoje estamos com 62 lojas e com certeza tudo mudou por conta do programa”. O episódio da Borda e Lenha tem 1,5 milhão de visualizações no YouTube do reality.
- Flex Interativa
Fernando Godoy e Marcelo Rodino chegaram ao Shark Tank Brasil com uma pedida otimista: R$ 500 mil por uma participação de 10% na Flex Interativa, que oferece serviços de realidade aumentada e virtual. A empresa atraiu um investimento de R$ 1 milhão de João Appolinário na temporada de 2018. Desde então, a Flex Interativa se tornou uma referência no setor.
- R5WF
A nona temporada do Shark Tank Brasil tem um dos maiores investimentos da história do programa: um aporte de R$ 10 milhões de José Carlos Semenzato na R5WF. A empresa especializada em películas automotivas e residenciais tem filiais em diversos estados e continua em expansão.
“O mercado de películas para vidros no Brasil é muito jovem e, principalmente, promissor. Passar por todas as etapas do programa SHARK TANK, poder colocá-lo em evidência e ainda receber este aporte é a prova de que estamos no caminho certo”, celebrou Ney Moraes, fundador da empresa de 34 anos.
- Credere
A Credere é uma plataforma que facilita o financiamento de veículos. João André e Luiz Fernando, responsáveis pelo negócio, 15% de participação para João Appolinário por R$ 400 mil. Desde então, a empresa cresceu e aprimorou sua tecnologia
- Visto.bio
A startup participou do programa em 2020 e chamou a atenção de João Appolinário, o chefão da Polishop). A empresa oferece um desodorante que elimina odores e combate o vírus da COVID-19, e, durante a pandemia, a empresa cresceu 600%, com um faturamento de R$ 2,5 milhões.